Depois de assegurar o retorno à elite ao conquistar a Superliga B de forma invicta, na temporada passada, o Juiz de Fora Vôlei anunciou nesta sexta-feira que não vai disputar a primeira divisão da competição nacional, em 2021/22. O motivo é a falta de recursos disponíveis, já que a equipe não conseguiu patrocinadores para bancar os investimentos.
O diretor do projeto de vôlei do Juiz de Fora, Maurício Bara, disse que a decisão de abrir mão da vaga na Superliga A na próxima temporada foi com o objetivo de não comprometer as finanças. Havia a possibilidade de o JF receber atletas oriundos das divisões de base do Cruzeiro, por empréstimo, mas ainda assim, sem os recursos necessários, o orçamento não seria compatível.
Assim, o Juiz de Fora terá que disputar novamente a Superliga B, em 2021/22, para buscar novo acesso. Com a desistência dos mineiros, a CBV consultará equipes interessadas em participar da elite. O regulamento prevê que o terceiro e quarto colocados da segunda divisão, no caso Anápolis e Aeroclube-RN, teriam a preferência. Depois, haveria possibilidade de convite aos que foram rebaixados na Superliga A 2020/21, Caramuru e Ribeirão Preto.
Com o retorno do Juiz de Fora, Minas teria o maior número de participantes na elite da Superliga. Cruzeiro, Minas, Montes Claros América e Uberlândia estão confirmados, mas, com a desistência do time da Zona da Mata, o estado manterá o número de representantes da temporada passada.
O Juiz de Fora Vôlei conquistou a última Superliga B de forma invicta: foram 12 vitórias consecutivas. Na final, a equipe mineira superou o Brasília Vôlei, em jogo disputado no Ginásio do Riacho, em Contagem, por 3 sets a 2. O time da Zona da Mata ficou fora da elite por três temporadas, mas terá que se ausentar novamente, agora por falta de recursos para bancar investimentos.