"Holyoke, Massachusetts, é onde todo jogador quer encerrar sua carreira. E nosso grupo de votantes, todos integrantes do Hall da Fama, incluindo Nalbert e Maurício, selecionaram vocês dois, Giovane e Sergio, como dois dos nove que serão agraciados em cerimônia nos dias 15 e 16 de outubro. Prometemos que vamos manter o legado de vocês vivo", anunciou Mulry.
A surpresa emocionou Giovane. "Sinceramente, é difícil falar. É uma emoção diferente, um momento marcante, de reconhecimento e muita alegria. Por todo o esforço e dedicação de tantos anos... Fico feliz em poder estar ao lado do Escada também, um parceiro de tantos anos, de tantas conquistas que não foram só nossas, foram do povo brasileiro. Estou muito feliz, muito mesmo, estou até agora sem saber bem o que dizer", afirmou o medalhista olímpico de ouro nos Jogos de Atenas-2004, na Grécia, e Barcelona-1992, na Espanha.
Serginho, considerado o melhor líbero da história e que conquistou o ouro na Olimpíada de Atenas e do Rio de Janeiro, em 2016, disse que não imaginava que seria escolhido para o Hall da Fama.
"Eu não sei nem o que falar. Eu sou um cara que chora muito, sou muito emotivo. Mas a nossa geração realmente marcou muito mina vida. Eu jogo vôlei por causa dessa geração do Giovane e do Maurício e o Nalbert tenho como meu eterno capitão. É demais saber que estou nessa situação hoje por culpa de vocês", agradeceu Serginho.
Outros três brasileiros estão no páreo: Bernardinho, Fernanda Venturini e Ricardo, do vôlei de praia, que saberão o resultado da premiação apenas nesta quinta-feira. O Brasil só tem menos eleitos no Hall da Fama do que os Estados Unidos, criadores da honraria, e os estrangeiros só começaram a participar em 1998 da lista, 10 anos depois dos americanos.
Além de Giovane e Serginho, outros brasileiros já fazem parte do Hall da Fama do Vôlei: Bernard, Maurício, Giba, Nalbert, Fofão, Ana Moser, Emanuel, Loiola, Jackie Silva, Shelda, Adriana Behar e Sandra Pires, além de Carlos Arthur Nuzman e Bebeto de Freitas.