"A seleção russa é uma seleção que joga baseada em uma força, um poder de saque e bloqueio muito alto. Tem uma margem de erro grande. É um jogo no qual temos que ter muita paciência. Eles tocam em muitas bolas e saem para o contra-ataque, algumas vezes com bolas mais lentas, mas sempre com um ataque forte e alongado", diz Renan, demonstrando ter aprendido com o revés sofrido para os russos na competição anterior.
A dura derrota aconteceu na fase final da Liga das Nações, depois de o Brasil ter vencido o mesmo time russo em fase anterior. Por isso, o revés surpreendeu na ocasião.
O meio de rede garantiu que a situação agora é totalmente diferente. "Hoje vivemos outro momento, tanto fisicamente, quanto tecnicamente. Acredito que serão partidas totalmente diferentes do que tivemos na outra competição, tanto para eles, quanto para nós", projetou o jogador.
Apesar da confiança em alta, pelo bom retrospecto neste Mundial, Renan admite preocupação com os meios de rede da Rússia, principalmente com Muserskiy, jogador que fez a diferença na final olímpica entre os dois países em Londres-2012 - depois da entrada do russo em quadra, o Brasil levou a virada por 3 a 2, após estar liderando o placar por 2 sets a 0.
"É um time que tem em seus centrais vários 'gigantes'. Muserskiy é mais fixo, os outros três rodam muito, mas como característica, não mudam muito. Jogam muito pelo meio no início dos sets, e depois se baseiam muito no oposto e nos dois ponteiros. É certeza de uma missão dura enfrentar esses gigantes", disse o treinador brasileiro.
Enquanto o Brasil perdeu apenas uma das oito partidas já disputadas neste Mundial, os russos sofreram dois revezes. Depois de duelar com a Rússia, o Brasil enfrentará os Estados Unidos, na sexta-feira, no mesmo horário, pelo mesmo grupo.
As seis seleções que chegaram até esta fase estão divididas em dois grupos de três equipes cada. Elas se enfrentam entre si e as duas melhores avançam às semifinais..