A temporada começou com a conquista do oitavo título do Campeonato Mineiro, em outubro do ano passado, diante do Minas. Três dias depois do troféu estadual, a Raposa se sagrou tricampeã da Supercopa vencendo o Taubaté, em Fortaleza. Mas nem tudo foram flores para a equipe celeste. Em dezembro, o time não conseguiu imprimir seu ritmo e caiu para o Zenit Kazan, da Rússia, na semifinal do Mundial. Na decisão do terceiro lugar, venceu o Belchatow, da Polônia.
O ano virou, e o Cruzeiro, de cara, enfrentou uma decisão na Copa Brasil, contra o mesmo Sesi, em São Paulo. O título foi ‘suado’. A Raposa venceu por 3 sets a 2 e recuperou a confiança após a perda do Mundial. Em março, foi a vez de a equipe celeste levar o penta do Sul-Americano ao vencer o argentino Lomas, por 3 sets a 0, em Montes Claros.
De 2010 para cá, o Cruzeiro disputou 39 campeonatos, chegou a 35 finais e faturou 31 títulos. A decisão deste domingo foi a oitava consecutiva de Superliga. O clube conquistou as últimas cinco edições do principal torneio nacional e levou a pior apenas em 2010/11, diante do Sesi, e 2012/13, frente ao Rio de Janeiro.
Base campeã e reposição certeira: os trunfos do Cruzeiro
Uma das explicações para a hegemonia do Cruzeiro no voleibol é a manutenção da base, a começar pelo técnico Marcelo Méndez, que está à frente do time há nove temporadas. O líbero Serginho e o ponteiro Filipe completaram o oitavo ano no clube, enquanto o ponteiro Leal inteirou a sexta temporada, uma a mais que o central Isac.
Nos últimos anos, o Cruzeiro chegou a ter perdas significativas em seu grupo, seja por causa do antigo ranking de jogadores da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) ou por decisão pessoal dos atletas. Caso do levantador William, que deixou o time no fim da temporada passada, após sete anos, para defender o Sesi. O desejo era ficar mais perto da família, na capital paulista. Já o oposto Wallace e o central Eder se transferiram para o Taubaté no começo da temporada 2016/17.
Por sorte e competência, quem chegou ao Cruzeiro deu conta do recado. Na temporada 2016/17, o clube contratou o oposto Evandro e o central Simon. No passado, o levantador argentino Nico Uriarte se apresentou ao Cruzeiro para substituir William. Todos ergueram taças e mantiveram o alto nível do time dirigido por Marcelo Méndez.
Confira os títulos do Cruzeiro de 2010 para cá:
2018
Hexacampeão da Superliga 2017/18
Pentacampeão Sul-Americano de Clubes - Montes Claros-MG
Tricampeão da Copa Brasil – São Paulo-SP
2017
Tricampeão da Supercopa, Fortaleza-CE – 2017
Octacampeão Mineiro – 2017
Pentacampeão da Superliga – 2016/17
Tetracampeão Sul-Americano de Clubes – Montes Claros-MG
2016
Bicampeão da Supercopa, Fortaleza-CE – 2016
Tricampeão Mundial de Clubes, Betim-MG
Heptacampeão Mineiro – 2016
Tetracampeão da Superliga – 2015/16
Tricampeão Sul-Americano de Clubes, Taubaté-SP
Bicampeão da Copa Brasil – Campinas-SP
2015
Campeão da Supercopa 2015
Bicampeão Mundial de Clubes 2015, Betim-MG
Hexacampeão Mineiro
Tricampeão da Superliga – 2014/15
2014
Pentacampeão Mineiro
Tricampeão do Torneio de Irvine – EUA
Bicampeão da Superliga – 2013/14
Bicampeão Sul-Americano de Clubes, Belo Horizonte-MG
Campeão da Copa Brasil – Maringá-PR – 2014
2013
Campeão do Mundial de Clubes 2013, Betim-MG
Tetracampeão Mineiro
2012
Campeão Sul-Americano de Clubes, Linares/Chile
Tricampeão Mineiro
Campeão da Superliga 2011/12
2011
Bicampeão do Torneio Internacional de Voleibol de Irvine-EUA
Bicampeão Mineiro
2010
Campeão Mineiro
Campeão do Torneio Internacional de Voleibol de Irvine-EUA
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