A cada jogo, uma ou mais jogadoras se destacam. Essa tem sido a tônica da Seleção Brasileira na competição. Se antes a dupla de meios de rede, Fabiana e Thaísa, fez a diferença em alguns jogos, ou Sheilla, ou ainda Fernanda Garay e Paula Pequeno, ontem foi a vez de Natália, que substituiu esta última, e foi a maior pontuadora da partida, com 21 pontos.
Para Natália, que se recupera de uma cirurgia para retirada de um tumor benigno na canela esquerda, o Brasil cresceu no decorrer do jogo. “Não começamos bem. Voltamos mais concentradas para o segundo set. Fui bem, mas ainda tenho muito o que melhorar.” A ponteira ganhou elogios do técnico José Roberto Guimarães. “Foi uma partida muito boa. As duas equipes jogaram muito. A Natália se apresentou bem. Ela é muito importante para o futuro desse time. As norte-americanas têm um vôlei consistente. Estou feliz com a nossa atuação.”
O treinador ressaltou o poder de recuperação do time. “Não é fácil você sair de um placar adverso de 14/5. Só começamos a jogar depois do 16º ponto desse set. Levamos a 24/22. Não deu para virar, mas a partir daí o time entrou no jogo, que aliás foi o mais difícil que tivemos na competição. Agora vem a Rússia e as circunstâncias da partida contra os EUA me tranquilizam, pois o jogo com as meios de rede não saiu, mas as ponteiras e a oposto carregaram o time.”
Brasil: Dani Lins, Sheilla, Fabiana, Thaisa, Fernanda Garay, Natália e Fabi (líbero), depois Tandara, Fabíola e Sassá. Técnico: José Roberto Guimarães. EUA: Berg, Bown, Larson, Logan, Akinradewo, Hooker e Davis (líbero), depois Metcalf, Alisha Glass, Kimberly Glass e Hodge. Técnico: Hugh McCutcheon.
MASCULINO Em preparação para a Copa do Mundo do Japão, em novembro, que vale como torneio Pré-Olímpico, a Seleção Brasileira masculina, comandada por Bernardinho, enfrenta o Japão, às 10h, no Maracanãzinho. Giba fica de fora. Será substituído por Lucarelli, do Minas.