"Feliz com a minha competitividade de hoje. Não foi o meu melhor jogo tenisticamente, eu sabia que não estava jogando bem no começo, mas tentei continuar competitiva e olhar pro meu time para buscar positividade e melhorar o meu tênis em quadra. Acho que foi por isso que consegui sair com a vitória hoje. Venho fazendo bons treinos e jogando um tênis agressivo e de alto nível, e é isso que quero me propor a fazer nesses jogos grandes. Esses jogos apenas afirmam que estou no caminho certo com a minha equipe", disse a 62ª do ranking.
"Tenho dois grandes objetivos para este ano. Um é ser mais agressiva, ir pra rede e jogar grande para ser uma jogadora grande. No circuito, quem é mais agressivo normalmente leva o jogo. E o outro ponto é jogar cada vez mais contra a Bia e não contra quem está do outro lado da quadra", completou.
Com muitos torcedores brasileiros presentes, a tenista, que se emocionou com o público gritando seu nome, fez um discurso em português e explicou a emoção. "Tinha muitos brasileiros lá na quadra. É muito gostoso se sentir em casa, com essa energia toda. Tinha muita gente torcendo por mim, me puxando e me dando uma força. Fiquei muito feliz mesmo", declarou.
Esta foi a terceira vitória da brasileira contra uma top 10. Antes, Bia já havia derrotado a americana Sloane Stephens, em Acapulco, em 2019, à época, número 4 do mundo Já em 2021, venceu Karolina Pliskova, então 3 do mundo, em Indian Wells.
Agora, Bia aguarda a vencedora do duelo entre Madison Keys, a 26ª da WTA, e a ucraniana Anhelina Kalinina, a número 51 do mundo. A paulistana também disputa a chave de duplas de Miami. Ao lado da cazaque Anna Danilina, com quem foi vice-campeã no Australian Open, Bia estreará contra a espanhola Paula Badosa e a bielorrussa Aryna Sabalenka.