"O programa de serviços médicos do torneio incluirá provedores de serviços de saúde mental licenciados, disponíveis aos jogadores durante toda a sua duração. Além de outros serviços de apoio", disse o comunicado oficial.
O US Open trabalhará em estreita colaboração com a equipe médica e científica dos circuitos da ATP (masculino) e da WTA (feminino) para garantir que os jogadores estejam totalmente cientes dos serviços médicos disponíveis e como acessar essas ofertas de saúde, se necessário.
Essa "iniciativa pela saúde mental" dos jogadores profissionais é a resposta da USTA a uma preocupação crescente no tênis profissional e no esporte em geral.
A saúde mental gerou debates e manchetes desde que a japonesa Naomi Osaka destacou o assunto em Roland Garros, em maio passado. No Grand Slam francês, a tenista foi punida por se recusar a falar com a imprensa, recusa que ela assumiu para "preservar sua saúde mental".
Após Osaka revelar problemas de ansiedade, marcados por "vários episódios depressivos", os organizadores dos quatro torneios do Grand Slam – Aberto da Austrália, Roland Garros, Wimbledon e US Open – lhe garantiram que contaria com seus apoios, prometendo "atuar na questão da saúde mental e do bem-estar dos jogadores".
O US Open é, portanto, o primeiro Grand Slam a abordar este problema, que se manifestou entre outros jogadores como o francês Benoit Paire, "mentalmente exausto" pelo contexto da pandemia da covid-19, ou o austríaco Dominic Thiem, que "caiu em um buraco" após sua vitória no torneio do ano passado.
"Estamos ansiosos para ver como as iniciativas implementadas no US Open, e outras nos próximos meses, terão impacto no bem-estar dos jogadores", disse a diretora do torneio Stacey Allaster, prometendo continuar "procurando maneiras de melhorar a nós mesmos".