De acordo com a Lawn Tennis Association, entidade que organiza Wimbledon, o "Middle Sunday" foi usado apenas quatro vezes, em 132 edições do torneio, por conta de anos chuvosos no torneio, que provocou o atraso de jogos, em 1991, 1997, 2004 e 2016.
Ian Hewitt, presidente do All England Club, que sedia o torneio, comentou a decisão. "Graças ao incremento da tecnologia e manutenção nos últimos cinco anos, além de outras medidas, somos confortáveis em dizer que cuidaremos das quadras, especialmente a Central, sem um dia total de descanso", disse.
"Isso nos dá a oportunidade, em um momento importante, de aumentar a acessibilidade da base de fãs no Reino Unido e globalmente. Também dará maior resiliência e justiça à programação do torneio para nossos competidores e vai criar uma atmosfera diferente no Middle Sunday com foco na comunidade local em particular", explicou.
Para o torneio deste ano, a organização confirmou que pelo menos 25% de público será permitido, mas que irá confirmar com o governo local e autoridades sanitárias o número exato mais perto do evento, que começará no dia 28 de junho. A expectativa é que até 21 de junho sejam confirmados tanto o número total de público quanto as medidas sanitárias aplicadas.
Outra decisão será punir severamente os tenistas que descumprirem as medidas de proteção contra a COVID-19. Caso algum jogador fure a bolha sanitária, o mesmo poderá ser multado em 14 mil libras (R$ 105 mil) e até desclassificado do torneio.
A bolha englobará a região central de Londres, onde fica o hotel, o All England Club e o transporte que levará os tenistas. O aluguel de casas por parte dos atletas, algo muito tradicional em Wimbledon, não será permitido.