Luiz Procópio Carvalho, diretor da competição, buscava encaixar o Rio Open na semana seguinte a Wimbledon, que termina no dia 11 de julho. Falava até em presença de torcedores nas arquibancadas. Porém, por causa do cenário nada animador de coronavírus no País, acabou sendo inevitável o cancelamento do torneio, já previamente marcado para o Jockey Club para fevereiro de 2022.
Desde o começo da pandemia, a IMM, organizadora do Rio Open, tomou a decisão de suspender a realização de todos os seus eventos com presença de público, como foi o caso da edição presencial da São Paulo Fashion Week e do festival gastronômico Taste. A determinação foi a de que só voltariam a realizar eventos quando fosse possível estabelecer protocolos que assegurassem a segurança de todas as pessoas envolvidas. Como ainda não é possível efetivar essas medidas, não restou outra medida a não ser o cancelamento, também, do Rio Open.
"O cancelamento da edição 2021 do Rio Open é uma demonstração do respeito que temos pelo nosso público e pelo Rio de Janeiro. Mas podem estar certos de que estamos trabalhando para fazer da edição de 2022 uma grande celebração, um encontro inesquecível", diz Márcia Casz, diretora geral do Rio Open.
O torneio é o primeiro ATP World Tour 500 da história do Brasil, sendo um dos 22 mais importantes do calendário mundial. "Lutamos até o final para conseguir realizar o evento ainda em 2021 mas, infelizmente, não foi possível. No momento em que anunciamos a não realização, já começamos a trabalhar para entregar uma edição ainda mais especial para matar essa saudades que 2021 vai deixar", acrescenta Luiz Carvalho.
Desde 2014, o público do Rio Open já viu nomes como Rafael Nadal, David Ferrer, Pablo Cuevas, Dominic Thiem, Diego Schwartzman, Laslo Djere e Cristian Garin serem campeões. Kei Nishikori, Jo-Wilfried Tsonga, John Isner, Marin Cilic, Gael Monfis, Fabio Fognini foram outras estrelas internacionais a jogarem a competição.