O fundo, que tem o nome de "Player Relief", tem por objetivo fazer um pagamento para jogadores de ranking inferior que dependem das premiações financeiras de torneios, que neste momento não estão sendo disputados.
A proposta do sérvio conta com o apoio do espanhol Rafael Nadal, número 2 do mundo, e do suíço Roger Federer, o quarto colocado. Nela está descrita uma tabela em que gradativamente os tenistas do Top 100 de simples e Top 20 de duplas da ATP contribuam com doações que arrecadarão US$ 1,05 milhão (R$ 5,5 milhões).
Além disso, a ATP entraria com uma doação no mesmo valor dos tenistas e contaria com a doação de US$ 500 mil (R$ 2,61 milhões) de cada um dos torneios do Grand Slam - Aberto da Austrália, Roland Garros, Wimbledon e US Open.
No total, a campanha arrecadaria entre US$ 4 milhões (quase R$ 21 milhões) e US$ 4,5 milhões (R$ 23,5 milhões), colocando em prática o objetivo de pagar US$ 10 mil (R$ 52,3 mil) aos tenistas que forem assistidos pelo programa.
De acordo com a proposta do sérvio, jogadores posicionados entre 50 e 100 do mundo pagariam US$ 5 mil (R$ 26,1 mil) cada; já atletas entre 20 e 50 do ranking pagariam US$ 10 mil cada; seguidos dos tenistas entre 10 e 20 do mundo doando US$ 15 mil (R$ 78,5 mil) cada; os jogadores entre 5 e 10 doariam US$ 20 mil (R$ 104,7 mil) cada e os cinco primeiros do ranking (Djokovic, Nadal, Dominic Thiem, Federer e Daniil Medvedev) doariam US$ 30 mil (R$ 157 mil) cada. Os duplistas, entre 1 e 20 do ranking, doariam US$ 5 mil cada um.
Dentre os brasileiros, apenas Thiago Monteiro está entre os 100 melhores do mundo como 82.º colocado e doaria US$ 5 mil. Nas duplas, somente Marcelo Melo, em quinto lugar, faria parte do grupo que doaria valores.
A proposta de Djokovic, recebida pelos jogadores nesta sexta-feira, terá de ser votada e tem de ter a aceitação dos tenistas para ser colocada em prática.