As novidades da lista são Soares e Rogerinho. O duplista ficou de fora das disputas neste ano porque sua esposa deu luz ao segundo filho do casal e ele decidiu permanecer mais tempo perto da família. Marcelo Demoliner foi o seu substituto.
Rogerinho, por sua vez, volta ao time após defender o Brasil pela última vez em 2016. No ano passado, o tenista demonstrou insatisfação com Zwetsch por ter sido preterido para o duelo com o Japão, em setembro, pela repescagem. Ele era o número 1 do País, mas perdeu a vaga para Thomaz Bellucci, que veio a pedir dispensa por problemas de saúde. O capitão, então, recebeu uma negativa de Rogerinho e precisou convocar Guilherme Clezar.
Sem demonstrar ressentimentos, Rogerinho exaltou seu retorno. "Muito legal estar voltando para a Copa Davis, uma das competições que eu mais gosto. Jogar em casa, ainda mais agora que será diferente daqui para frente. Então, vai ser muito bacana jogar, espero que possamos sair com a vitória em casa e quem sabe jogar o Grupo Mundial", declarou.
Em sua convocação, o capitão do Brasil justificou suas escolhas. "A equipe está bem formada. Rogerinho e Monteiro são os dois jogadores que tiveram os melhores resultados em 2018. A volta do Bruno também é importante para a equipe. O Bruno e o Marcelo são uma das melhores duplas da Copa Davis nos últimos anos, apesar de o Marcelo Demoliner ter demonstrado que pode suprir uma eventual ausência de um dos dois com qualidade", afirmou Zwetsch.
Outra surpresa da lista é Thiago Wild, que ficou com o quinto posto. O capitão preferiu dar experiência ao tenista de apenas 18 anos ao invés de convocar Bellucci, que vive má fase. "O Thiago Wild será o quinto jogador de acordo com nosso critério de sempre chamar um garoto na fase de transição, que tenha qualidade e possa jogar eventualmente", disse Zwetsch. "Fazer parte da equipe da Davis é sempre muito interessante, o ambiente é bom e a convivência é legal. Eu já faço parte da equipe da Davis há dois anos, mas como jogador será a segunda vez", afirmou Wild.
Monteiro será o número 1 do Brasil no confronto.
Será o quarto confronto entre brasileiros e belgas. Em busca do primeiro triunfo, o Brasil terá o apoio de sua torcida no que poderá ser o último duelo em casa por anos, caso tenha sucesso e avance para o Grupo Mundial.
A partir de 2019, a Copa Davis passará por forte mudança, com a elite das equipes competindo em apenas uma semana do ano, numa sede única. Serão 18 times na fase final, em novembro. Os piores da disputa serão rebaixados para a fase qualificatório, que o Brasil disputará em fevereiro..