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SELEÇÃO BRASILEIRA

Calendário da seleção brasileira em 2024: o que Ancelotti vai perder?

Se Real Madrid não liberar antes do fim do contrato, técnico italiano pode perder até 10 jogos, incluindo Brasil x Argentina nas Eliminatórias da Copa do Mundo

Caio Blois
Carlo Ancelotti será o novo técnico da Seleção Brasileira em 2024; saiba quais jogos ele pode perder até lá - Foto: Icon sport
A CBF bateu o martelo e fechou a contratação de Carlo Ancelotti para ser o novo técnico da Seleção Brasileira, de acordo com informações da Rede Globo. O italiano, entretanto, tem contrato com o Real Madrid até junho de 2024, e se os espanhóis não o liberarem antes do fim do vínculo, pode perder até 10 jogos.



Entre setembro e novembro, o Brasil terá pela frente as seis primeiras rodadas das eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. 



As janelas de datas já estão definidas, embora os confrontos contra Bolívia e Peru (entre 4 e 12 de setembro), Venezuela e Uruguai (entre 9 e 17 de outubro) e Colômbia e Argentina (entre 13 e 21 de novembro) já estejam definidos no calendário.
 
A Fifa também já definiu as janelas entre os dias 18 a 26 de março -- quando o Brasil enfrenta a Espanha, em amistoso de campanha contra o racismo -- e 3 a 11 de junho de 2024 para amistosos entre as seleções. 
 

Ancelotti pode perder Brasil x Argentina


Além de perder Brasil x Argentina e Brasil x Uruguai, os dois maiores clássicos do país na América do Sul, Ancelotti também pode perder boa parte dos amistosos de 2024, quando a Seleção Brasileira tem a Copa América pela frente.



Por conta do calendário, a Seleção Brasileira pode estar sem seu treinador em um terço das Eliminatórias. Além disso, a Copa América 2024 tem início marcado pela CONMEBOL para 14 de junho. A competição será disputada nos Estados Unidos, um dos países que sediará a Copa do Mundo de 2026 junto a México e Canadá. O torneio também terá 10 equipes da CONCACAF.

Ancelotti, na melhor das hipóteses, comandaria a Seleção nos amistosos do início de 2024, quando sua contratação deve ser anunciada oficialmente. Na pior delas, entretanto, só esteraria na Copa América, com pouco ou nenhum tempo de preparação. 

Seleção pode ter novo interino 


Ao decidir esperar por Carlo Ancelotti, o presidente Ednaldo Rodrigues mostrou força ao impor sua vontade. Ainda um poder incipiente na entidade máxima do futebol brasileiro, ele teve alguns encontros com o técnico italiano pessoalmente antes de fechar negócio, como revelou o Jornal O Globo.



Com Ramon Menezes provisoriamente no comando neste início de temporada, a Seleção pode ter um novo interino. A avaliação é de que o treinador da Seleção Olímpica pode ficar sobrecarregado. 

Ainda não há definição, mas internamente, cogita-se oferecer o cargo a Falcão, hoje diretor do Santos, conforme apuração da Rádio Itatiaia confirmada pela reportagem. O ex-jogador foi companheiro de Carlo Ancelotti na Roma entre 1980 e 1984, e os dois são grandes amigos. 

O Superesportes apurou ainda que a ideia é que, depois da chegada do italiano, Falcão faria parte da comissão técnica ou mesmo teria um cargo gerencial na Seleção.