A prioridade ainda é Carlo Ancelotti. Não, a CBF não desistiu de seu plano A.
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A situação é a seguinte: ninguém da CBF conversou pessoalmente com Ancelotti desde que nasceu o interesse no italiano. Tudo o que o presidente Ednaldo Rodrigues sabe, todos os contatos, sinais, é tudo por meio de terceiros.
Essas pessoas dizem que Ancelotti nunca recusou a seleção, mesmo com as declarações públicas indo sempre na direção contrária. Também dizem que ele nunca falaria sobre conversas com a CBF numa entrevista por duas razões: 1) o contrato de mais um ano com o Real Madrid tem multa; 2) ele é contra a ideia de sair do clube espanhol brigado, deixando uma sensação de rompimento.
Tudo isso faz a CBF ainda ter esperança de que uma conversa pessoal, definitiva e com todas as cartas na mesa possa convencer Ancelotti a assumir a seleção já. Tem quem diga que se for em 2024 tudo bem também.
Jorge Jesus é o plano B da seleção
A CBF quer aproveitar o período na Europa para conversar com Jorge Jesus, atual técnico do Fenerbahce (TUR). Ele é o plano B se o papo com Ancelotti não der resultado, mas não necessariamente vai ser procurado só num segundo momento.
Jorge Jesus já deu todos os sinais possíveis de que está muito a fim de treinar a seleção brasileira. Mandou recado por intermediários, conversou com empresários, jornalistas, gente próxima de Ednaldo, tudo o que estava ao alcance.
O problema é que a situação mudou de uns dias pra cá. A seleção da Arábia Saudita procurou o técnico português e está disposta a pagar 30 milhões de euros num contrato até a Copa do Mundo de 2026. Um jornal chamado “Al Riyadh” até já cravou a contratação.
Jorge Jesus fez a CBF receber a notícia de que ainda não tem nada assinado.