Nesta segunda-feira, o técnico Jorge Jesus, que estava em Portugal, retornou à Turquia para o restante da temporada europeia sob o comando do Fenerbahçe. No aeroporto de Lisboa, o português respondeu sobre a possibilidade de assumir o comando do Brasil.
"Quem não gostaria? Há algum treinador no mundo que não gostaria de treinar o Brasil? Ninguém falou comigo. O meu contrato acaba em maio, depois vamos ver o que vai acontecer. Só tomo atitudes quando acabar a temporada, é assim que faço sempre, não tomo decisões já. Logo se vê se fico na Turquia ou não", iniciou em entrevista à SportTV.
"Quem não gostaria de treinar a seleção do Brasil? Só se estivesse treinando o Real Madrid ou o Barcelona. Se estou disponível para assumir uma seleção? Poucas, mas pode ser uma hipótese", acrescentou.
No último domingo, foi noticiado no jornal português Record que o ex-goleiro Júlio César teria entrado em contato com o ex-Flamengo, em nome da CBF, com o objetivo de iniciar as negociações para que Jorge Jesus treinasse o Brasil. Porém, o ex-jogador negou que tenha feito essa ponte.
Atualmente, o técnico tem contrato até o final da temporada, mas, segundo a imprensa europeia, o vínculo não deve ser estendido. Com isso, estaria aberto à possibilidade de assumir uma seleção que pudesse "dar títulos".
"Só aceitaria seleções que pudessem dar títulos, é assim que escolho os meus clubes. Dificilmente treino um clube em que não possa ganhar nada", finalizou.
No Brasil, Jorge Jesus teve uma passagem marcante no Flamengo, com as conquistas da Libertadores, Brasileirão, Supercopa do Brasil, Recopa Sul-Americana e Campeonato Carioca. Atualmente, o nome mais forte para o comando do Brasil segue sendo o de Ancelotti, o que foi confirmado em fala do presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, no fim de semana. Porém, nesta segunda-feira, o italiano rechaçou sua saída do Real Madrid.