A Seleção Brasileira se prepara para o último amistoso antes da Copa do Mundo. Na próxima terça-feira, a equipe enfrenta a Tunísia às 15h30 (de Brasília).
O meia Everton Ribeiro concedeu uma entrevista coletiva neste domingo e iniciou destacando sua evolução na carreira, desde a época do Cruzeiro. Além disso, afirmou que a reta final do Flamengo pode fazer a diferença para seu nome estar na lista final de convocação.
"Primeiro eu quero dar meus parabéns de novo ao Cruzeiro pelo retorno à Série A. O time passou por momentos difíceis, mas vai estar onde sempre deveria estar. O clube me ajudou muito, tenho dois Brasileiros lá que ficaram marcados. Me deu oportunidades de mostrar para o Brasil e estou sempre na torcida", iniciou.
"Sempre que o professor Tite pode, ele fala para fazermos o melhor no nosso clube. Ele gosta de falar que tem essa dor de cabeça de selecionar os jogadores, o Brasil vive um grande momento com grandes destaques. Temos que ir bem no Flamengo para manter esse nível e ser campeão, ser evidente. Ainda mais no Flamengo, onde todo mundo está de olho", completou.
Everton também comentou sobre sua adaptação com os jogadores que não atuam no Brasil. Segundo ele, o ritmo de jogo difere, mas citou outro motivo que diferencia ainda mais o futebol europeu do que o nacional.
"Você tem que chegar na Seleção pronto, não tem o que eu fazer a mais ou a menos. Acredito que o volume de jogo, de atacar e voltar, é maior porque tem os espaços entre os jogos. No Brasil, jogamos uma quarta e um domingo no mês todo. Isso pesa na hora do ritmo dentro de campo", disse.
"O campo é um elemento do futebol que diferencia muito o futebol europeu e o brasileiro. A gente sofre bastante com isso. Quanto mais a infraestrutura ser melhorada no Brasil, com certeza o nosso futebol terá mais qualidade", finalizou Everton.
Disputa por posição
"A disputa não é só com o Couto. São 26 lugares em que todo mundo está procurando seu espaço. Eu fico feliz de estar tendo a oportunidade nesse momento tão decisivo. Lógico que há ansiedade e expectativa, mas estou tranquilo e fazendo tudo que posso fazer. Quando voltar para o Flamengo é manter o alto nível e ganhar títulos para estar mais próximo da convocação"
"Minhas armas são fazer o melhor no Flamengo. Estar em alto nível, treinar diariamente para melhorar e ser o mesmo quando eu estiver aqui. É ser o Everton do Flamengo, ajudar na marcação e fazer o time criar jogadas. É isso que me trouxe até aqui. Na Seleção cinco minutos é o suficiente para causar uma boa impressão"