Neymar ironiza emmostra barriga 'tanquinho' após marcar contra o Peru: resposta aos críticos
Os recordes alcançados com a camisa da Seleção Brasileira deixaram Neymar feliz, mas não impediram que ele fizesse um desabafo depois da vitória por 2 a 0 sobre o Peru. Depois de contribuir com um gol no triunfo no Recife e se tornar o maior artilheiro do Brasil na história das Eliminatórias, ultrapassando Romário e Zico, o atacante reclamou das críticas que tem recebido e pediu respeito.
"Não sei mais o que eu preciso fazer com essa camisa pra galera começar a respeitar o Neymar", desabafou o camisa 10, em entrevista à TV Globo.
O desabafo foi feito depois de dizer que estava "muito feliz" por ter se tornado o goleador máximo do Brasil em Eliminatórias, com 12 gols, e estar mais perto de igualar Pelé como o maior artilheiro da história da Seleção Brasileira.
"Coletivo é o mais importante, sempre prezei isso. Ao mesmo tempo, fico muito contente de ser de ser recordista, artilheiro das Eliminatórias, ser o maior assistente com a camisa da seleção brasileira e logo menos, se tudo caminhar bem, passar o Pelé", comentou.
foto: Nelson Almeida/AFP
Advertido com cartão amarelo já no fim, Neymar será desfalque da Seleção por causa de suspensão
Neymar reclamou do tratamento da imprensa com ele. Nos últimos dias, especialmente depois da vitória sobre o Chile, em Santiago, o atacante foi criticado pela sua forma física. Nesta quinta, fez questão de exibir a barriga após marcar o segundo gol sobre os peruanos, algo que também fizera em treinamento antes do jogo com o Argentina, que acabou suspenso.
"Isso é normal. Já vem há muito tempo, de repórteres, comentaristas, e outros também. Às vezes eu nem gosto mais de falar em entrevistas, mas em momentos importantes eu venho falar", reclamou.
Questionado sobre que tipo de desrespeito ele sente, o jogador disse que "todos". "Deixo para a galera pensar um pouco aí", falou. O camisa 10 levou o segundo amarelo e desfalca a Seleção Brasileira no próximo compromisso pelas Eliminatórias diante da Venezuela, no dia 7 de outubro.