
Regulamento versa que pode haver punições às associações pelo Comitê Disciplinar da entidade máxima do futebol
A suspensão do jogo entre Brasil e Argentina pelas Eliminatórias da Copa do Mundo poderá gerar diversas consequências. No entanto, o regulamento da Fifa é vago e reafirma que caberá à entidade decidir o que fazer, permitindo interpretações variadas sobre os próximos passos que definirão a retomada do jogo ou punições às seleções envolvidas.
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Sobre o tema, o regulamento versa que pode haver punições às associações pelo Comitê Disciplinar da entidade máxima do futebol. Há um porém, em que se especifica a possibilidade de reconhecimento de "motivo de força maior". Nesse cenário, também cabe à Fifa o entendimento sobre o que é um motivo de força maior e sobre a possibilidade de determinar que a partida seja jogada novamente, por exemplo.
Caso a Fifa se movimente nesse sentido, é de responsabilidade da entidade solucionar o problema, "decidindo a seu exclusivo critério e tomar as medidas necessárias". Se reiniciado, o jogo deverá retomar toda a sua conjuntura do momento da interrupção, incluindo atletas em campo e no banco de reservas, minutos jogados e punições eventualmente já recebidas. Assim, entende-se que os jogadores impedidos de atuar poderiam ser substituídos, mas sem reposição no banco de reservas.
Na sequência, o texto explica que a seleção que se retira do campo ou que é considerada responsável pelo abandono da partida pode receber sanção pecuniária. Isso abrange reembolsos, pagamento de despesas ou indenizações, além de perder o direito de receber quantias da Fifa ou reivindicá-las. Por fim, consta no regulamento que quaisquer matérias não previstas no texto serão analisadas pela Fifa.