A denúncia de assédio causou uma grave crise na entidade com ecos inclusive no futebol da seleção brasileira. Caboclo foi removido temporariamente do cargo no início de junho.
A diretoria da CBF prorrogou o afastamento de Caboclo da presidência por até 60 dias. A medida foi tomada em caráter de emergência. O prazo foi dado para dar tempo suficiente para que a comissão de ética do futebol brasileiro analise o processo no qual o dirigente é denunciado por assédio moral e sexual contra uma funcionária.
A defesa do dirigente voltou a dizer que Caboclo não cometeu "nenhum tipo de assédio" e afirmou que o presidente afastado da CBF é vítima de um procedimento absolutamente viciado em que tem como base provas ilícitas, depoimentos de testemunhas evidentemente interessadas em um desfecho negativo para o acusado e fundamentação jurídica esdrúxula".
Em meio a essa ação judicial, a diretoria da CBF espera que a sentença da comissão de ética em relação a Caboclo seja recomendando a saída dele definitiva do cargo. O dirigente, no entanto, trabalha na tentativa de angariar apoio para voltar ao poder.
O ambiente tenso demonstra ainda uma briga política onde Caboclo acusa o ex-presidente da CBF, Marco Polo Del Nero de arquitetar um plano para tirá-lo do circuito e retomar o poder.