Na atividade desta segunda-feira, a última antes do duelo contra os paraguaios, no CT Parque do Gigante, em Porto Alegre, o atacante do Manchester City foi escalado entre os titulares, jogando aberto pelo lado direito do ataque, ao lado de Neymar, centralizado, e Richarlison aberto pela esquerdo. Já o camisa 9 do Flamengo treinou ao lado dos atacantes reservas, Everton Cebolinha e Vinicius Júnior.
Durante a entrevista coletiva, Tite comentou as características dos atacantes. "O Gabriel Barbosa te dá uma flutuação e infiltração de espaço para finalização. O Jesus produziu muito pelo lado, foi um dos destaques nossos na Copa América. Também ataca o espaço, muita força. Richarlison também dá isso. O Firmino é um 9 que exerce o papel de 10. Esses jogadores vão te dando essas possibilidades de utilização dentro de uma determinada forma", afirmou o treinador.
Desde 1985, o Brasil não consegue superar o Paraguai fora de casa. Nesta edição, os paraguaios estão em quarto lugar na tabela, com sete pontos (uma vitória e quatro empates).
"Enfrentamos o Paraguai uma vez na Copa América passada. É uma equipe que marca muito agressivamente e que te desgasta muito na marcação. E o time tem qualidade ofensiva, com jogadores em grande fase. Lá dentro é muito difícil. Faz 35 anos que não ganhamos lá, mas vamos fazer de tudo para trazer essa vitória", afirmou o auxiliar Cléber Xavier.
No meio de campo, havia a expectativa de que Roberto Firmino ou Everton Ribeiro entrassem na equipe e um deles ficasse responsável pela armação. No entanto, a tendência é de que o Tite mantenha a formação com Casemiro, Fred e Lucas Paquetá. Dessa maneira, Douglas Luiz, que fica à disposição após cumprir suspensão, deve começar a partida entre os reservas.
Já o zagueiro Rodrigo Caio não treinou nesta segunda-feira após queixar-se de dores no joelho direito. Durante o período do treinamento, ficou sob os cuidados da fisioterapia. Ele seguirá sob observação e tratamento.
Mesmo com 100% de aproveitamento no torneio, cinco vitórias em cinco jogos, Tite desconversou quando questionado se a seleção é o time a ser batido na América do Sul. "Com tão pouco tempo de jogo nessa pandemia, todos nós merecemos o reconhecimento pela campanha, mas em especial os atletas. Temos modificado bastante a equipe, mas ela tem conseguido um patamar de regularidade, o que é muito difícil", avaliou.