A nova comandante da Seleção Brasileira Feminina foi apresentada nesta terça-feira pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol). Pia Sundhage chega com um currículo recheado de títulos – incluindo duas medalhas olímpicas de ouro com os Estados Unidos – e carregando a esperança de reviver os melhores momentos da equipe canarinho. A estreia da treinadora será em torneio com Argentina, Chile e Costa Rica, entre 26 de agosto e 3 de setembro, no Pacaembu.
“Estou respirando futebol, é um grande passo para mim. Estou muito orgulhosa e feliz com o fato de olhar ao lado e ver gente muito solícita. Vou trabalhar muito, vou dar o meu melhor e para fazer isso, você precisa de um grande time. E o Brasil é um grande time. Na Copa, a diferença entre ter sucesso ou não é muito pequena. Estou muito animada – declarou a nova técnica da Seleção Feminina”, comentou a técnica.
Na década passada, o Brasil viveu seu auge no futebol feminino, alcançando finais olímpicas e mundiais. Na última Copa do Mundo, o time obteve a vaga na etapa inicial apenas no índice técnico e foi eliminado nas oitavas de final para a França. Pia Sundhage fala sobre a cobrança na Seleção:
“É um privilégio jogar sob pressão, como treinadora também. Quando comecei a jogar, não tinha nem mídia. Quando voltei para a Suécia, com a medalha de bronze, nada também aconteceu. A mídia é importante para mostrar que o futebol feminino é importante. Vou dar o meu melhor. Fico muito feliz de vocês fazerem essas perguntas. Porque lá no início, ninguém fazia perguntas e se interessava pelo futebol feminino. Agradeço a vocês”, disse.
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