O atacante Everton, autor do terceiro gol da vitória - o mais bonito - da seleção brasileira por 3 a 0 sobre a Bolívia, no Morumbi, afirmou que tirou um peso dos ombros ao marcar pela primeira vez com a camisa da equipe. Após o duelo desta sexta-feira, ele confessou que a ansiedade para marcar começava a atrapalhar.
"Estou muito feliz pelo gol. A ansiedade já começava a atrapalhar um pouco. Eu até comentei com minha esposa que, se eu tivesse a oportunidade de entrar, eu ia tentar marcar", disse o atacante do Grêmio. "Fiquei feliz por ter ajudado a seleção e pude retribuir o carinho da torcida, que compareceu e encheu o estádio", disse Everton.
Para o reserva, que entrou no lugar de David Neres no segundo tempo, ainda é cedo para brigar por um lugar entre os titulares. "Vamos com calma. O grupo é muito qualificado. Fico feliz por ter ajudado o grupo", completou.
No primeiro tempo, a seleção teve muito dificuldade, principalmente com a lentidão na troca de passes e a retranca boliviana, um rival que completou oito jogos sem vencer.
Gol demorado
O atacante Richarlison afirmou que o time brasileiro sentiu o nervosismo da estreia. Foram 12 finalizações contra duas da Bolívia na primeira etapa, mas nenhuma chance real. "O gol não saiu logo, mas o time manteve a paciência. No segundo tempo, nós conseguimos acertar o último passe e chegamos na cara do gol com mais tranquilidade. Foi importante o bom resultado e vamos buscar a classificação o quanto antes", afirmou o atacante do Everton que já está pensando no segundo jogo, terça-feira, diante da Venezuela.
Richarlison revelou que a boa parte da produção ofensiva da etapa final, como o segundo gol, foi o resultado de uma troca de posição definida entre os próprios jogadores dentro de campo. "O professor (Tite) nos passa liberdade. Combinei com o Firmino que ficaria como centroavante e ele sairia para abrir espaços. Foi uma jogada trabalhada nos treinamentos, e o Coutinho chegou para marcar", contou.
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