Neymar prestou depoimento de cerca de 1h40 em delegacia do Rio de Janeiro - Foto: Mauro Pimentel/AFPNeymar prestou depoimento na tarde desta quinta-feira, na Delegacia de Repressão de Crimes de Informática (DRCI), na Cidade da Polícia, na Zona Norte do Rio de Janeiro. O jogador, cortado da Seleção Brasileira para a disputa da Copa América por causa de lesão no ligamento do tornozelo direito, estava em Mangaratiba, onde tem residência, e se apresentou para prestar esclarecimentos sobre a divulgação de imagens íntimas de Najila Trindade, que acusou o craque de estupro em um hotel de Paris. 

Neymar chegou em uma van e enfrentou um batalhão de jornalistas que esperavam na porta da delegacia. O craque precisou de ajuda para deixar o veículo e usou muletas e cadeira de rodas para se locomever. Depois de cerca de 1h40 de depoimento, ele deu rápida declaração e agradeceu a manifestação de apoio dos fãs. "Só queria dizer que me senti muito amado e queria agradecer o carinho de todos", disse o astro do PSG, que fez um sinal de 'positivo' para as câmeras.

Em rápida declaração, craque cortado da Seleção agradeceu aos fãs pelo apoio - Foto: Mauro Pimentel/AFPNeymar esteve acompanhado da advogada Maíra Fernandes, que comentou a presença do jogador na delegacia. "Nós viemos prestar depoimento para esclarecer tudo. Confiamos plenamente que vamos provar a inocência do meu cliente. O processo é sigiloso, mas ele prestou todos os esclarecimentos que eram devidos. Assim que possível vamos agendar o depoimento de São Paulo", explicou. 

Neymar depôs no Rio de Janeiro sobre a divulgação de fotos íntimas da modelo. A investigação sobre o caso de estupro está com a 6ª Delegacia da Mulher de São Paulo, em Santo Amaro, Zona Sul da cidade, onde ela registrou o Boletim de Ocorrência (BO) na sexta-feira passada (31 de maio). Najila Trindade se apresentará nesta sexta-feira, às 11h, para falar sobre o caso com os responsáveis pela apuração dos fatos.

Neymar precisou de cadeira de rodas por causa da lesão no tornozelo direito - Foto: Mauro Pimentel/AFP