O coordenador e a CBF evitam confirmar a saída de Edu. Oficialmente, ele insiste que está com foco na Copa América, que será realizada nos meses de junho e julho no Brasil, e lembra que seu contrato com a entidade vai até 2022. Mas não é veemente na negativa.
Edu sempre demonstrou interesse em trabalhar no futebol europeu. No Arsenal, tem bom trânsito e é bastante respeitado. Ele jogou no clube londrino entre 2001 e 2005. Teria comunicado que deixaria o cargo na CBF ainda no mês de março, antes de Rogério Caboclo assumir a presidência da entidade.
Sua saída poderá criar uma disputa na CBF, justamente por causa do substituto.
Mas Caboclo não está disposto a aceitar, por dois motivos. Um deles é que Alves é ligado a Andrés Sanchez, dirigente que faz oposição ao atual comando da CBF. O outro é que o presidente da confederação quer dar cada vez mais espaço a ex-jogadores na entidade.
Por isso, entende que o coordenador deva ser um ex-atleta com bastante conhecimento de campo e experiência em gestão. Isso o levou, por exemplo, a contratar Juninho Paulista como diretor de desenvolvimento da entidade, além de manter Branco na função de coordenador da base..