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Marta ressaltou, porém, que o título é um objetivo na próxima edição do torneio. "A gente tem essa oportunidade. Vejo como oportunidade, não necessidade. Isso não existe na minha cabeça. Trabalhamos para conquistar objetivos. Se tiver que ser, vai ser. Se não, também não tira o mérito de toda uma história."
A melhor do mundo chorou ao relembrar do início do futebol feminino, apontando a evolução da modalidade no Brasil. "Voltar aqui na Granja e ver como tudo mudou. Ver que realmente nossa modalidade está crescendo porque a Formiga há 25 anos começou, pela Pretinha, há 30 anos. Não é uma coisa que acontece de um dia para o outro. Para nós que estamos voltadas para essa luta, isso é muito melhor que um título."
A camisa 10 aproveitou para analisar as adversárias nas fase de grupos do Mundial, prevendo dificuldades no confronto com a seleção australiana. "O adversário mais difícil é a Austrália. Sempre fez jogos difíceis com a gente. A Itália, vi alguns jogos agora. É estilo europeu, bate bastante. A Jamaica é a equipe que tenho menos informação. Mas é focar na nossa equipe, estar bem. Esse período de treinos é importantíssimo", afirmou a jogadora.
Aos 32 anos, Marta assegura ainda não pensar em aposentadoria. "Eu já fiz as contas em outras ocasiões. E continuo jogando. Isso não é uma coisa que me tira foco. Procuro viver um dia de cada vez. Tentando me manter da melhor maneira. Tentando competir em alto nível. Sentindo se dá para levar mais alguns anos. Não vou conseguir jogar tanto como a Formiga, mas é uma motivação acompanhá-la nos treinamentos."
O Mundial Feminino de Futebol será disputado na França entre os dias 7 de junho e 7 de julho. O Brasil está no Grupo C, junto de Austrália, Itália e Jamaica.