"Efetividade em um torneio é fundamental. As oportunidades que criar, precisa marcar. Modelo de futebol, para mim, não é o modelo da França campeã. O modelo de futebol do Brasil, na sua essência, é saber jogar em pressão alta, média e baixa na marcação ou construir a partir de seu goleiro, linha média e ofensiva. Isso está mais no nosso DNA, é mais da escola da Croácia, da Bélgica, muito menos do que da França", declarou em entrevista ao Fox Sports.
Tite rechaçou utilizar a França como exemplo, principalmente pelo estilo mais pragmático, mas admitiu que os campeões mundiais tiveram méritos na conquista na Rússia. "É uma equipe que procurou tirar sua vantagem, mas que não é o que espero para o Brasil e o que acredito."
Depois da Copa do Mundo, a seleção venceu os seis amistosos que disputou (contra Estados Unidos, El Salvador, Arábia Saudita, Argentina, Uruguai e Camarões), marcando 12 gols e não sofrendo nenhum. Nestas partidas, Tite promoveu diversas novidades entre os convocados.
"São etapas de construção de equipe e elas vão se reestruturando, reorganizando, reinventando. Na primeira, temos jovens, que não foram antes utilizados, alguns com desempenhos consideráveis, que a partir do ano que vem vão estar disputando espaço, buscando performance alta para estar na equipe, nessa formulação que é gradativa. Não pode mudar tudo porque não foi campeão (da Copa). Podemos analisar com mais clareza, lucidez, para as coisas boas permanecerem", comentou..