O defensor disse que a dupla uruguaia é "bem poderosa" e colocou os dois atacantes entre os principais do futebol mundial na atualidade. Cavani, a quem Marquinhos conhece de perto, é companheiro do brasileiro no time francês desde 2013.
"Realmente é uma dupla bem poderosa. Já enfrentei os dois jogadores e sei muito bem da qualidade que eles têm. Correspondem ao estilo de jogo da seleção uruguaia. Existem muitos bons jogadores que também têm companheiros de ataque muito bons. Mas coloco eles no topo mundial", afirmou o jogador em entrevista coletiva nesta terça-feira, em Londres.
"Durante o jogo, a gente deixa o companheirismo de lado. Cada um defende seu país. A gente procura fazer o melhor, assim como fizemos nos jogos anteriores. É um grande amigo que tenho. Tenho uma proximidade muito boa, sentamos próximos nos vestiários. É uma pessoa de um bom caráter. Muito trabalhador. Luta pelos seus objetivos e só tenho coisa boa para falar", emendou Marquinhos sobre Cavani.
O zagueiro lamentou os desfalques de Philippe Coutinho e Casemiro, que se machucaram e, por isso, foram cortados da Seleção Brasileira, mas confia que o elenco tem peças para substituir as ausências. Ele, inclusive, se colocou à disposição para jogar de volante, caso Tite queira improvisar.
"O professor já me testou na lateral e sabe que pode contar comigo onde precisar. Mas a seleção tem bastante variedade. O Casemiro não está, mas os jogadores que estão aqui podem fazer isso muito bem. Diferente do clube, que quando faltou uma peça, eu pude ajudar meus companheiros. O professor ainda não falou sobre isso. Mas se precisar, vou estar disponível", garantiu.
O Brasil enfrenta o Uruguai nesta sexta-feira, às 18 horas (de Brasília), no Emirates Stadium, estádio que pertence ao Arsenal. Na terça seguinte, o segundo adversário será o Camarões, às 17h30, no pequeno MK Stadium, de propriedade do Milton Keynes Dons, time da quarta divisão inglesa.