"Eu errei e vou continuar errando, sou ser humano. Mas quando há diagnóstico de erro, observação de ideias que podem ser melhoradas, isso vai acontecer. Tenho outros erros e defeitos, mas este, de insistir no erro, não", declarou em entrevista à ESPN Brasil.
Tite considerou que uma das maiores dificuldades de treinar o Brasil é em relação à bola parada. Segundo ele, o período disponível para trabalho no clube faz com que os treinos defensivos de cobranças de falta e escanteio estejam mais presentes na rotina, enquanto na seleção o tempo é mais escasso.
"Um dos maiores desafios é a bola parada. Na equipe, tem tempo para trabalhar. A marcação setorizada sempre te dá tempo de cobertura. Na individual, o erro é mortal.
Ciente dos erros que cometeu, Tite quer aprimorar o trabalho até a Copa América de 2019, que será disputada no meio do ano que vem no Brasil. Apesar de contar com o respaldo da CBF e de ter renovado o contrato após a Copa do Mundo, o treinador sabe que bons resultados são fundamentais para mantê-lo no cargo até o próximo Mundial, em 2022, no Catar.
"Há a necessidade de vencer a Copa América, sabemos que não é contrato que segura técnico. Ele (treinador) só vai chegar lá na frente com vitórias, e tenho consciência disso", comentou Tite, que ainda cravou: "O máximo da carreira de um técnico é comandar a seleção brasileira"..