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Jornal francês revela reunião 'tensa' entre PSG, Neymar e Seleção por cirurgia

Encontro entre as partes envolvidas teve momentos de divergência

Gazeta Press
Rodrigo Lasmar teria questionado a postura do PSG para confirmar a fratura no pé direito de Neymar - Foto: AFP / Carl DE SOUZA
A confirmação do procedimento cirúrgico pelo qual Neymar irá passar neste fim de semana parece ter concretizado um novo problema interno entre o staff do jogador e a diretoria do Paris Saint-Germain. De acordo com o jornal L’Equipe, a reunião que houve entre as partes para a definição do tratamento do camisa 10 contou com momentos “tensos” devido ao conflito de interesses e a divergência de opiniões.

A publicação do periódico francês conta que participaram da reunião Eric Rolland, médico do PSG, Rodrigo Lasmar, médico da Seleção que fará a cirurgia de Neymar, e Gerrard Saillant, médico francês que supervisionará o processo. Especula-se que o dono do clube, Nasser Al-Khelaifi, e o pai do jogador brasileiro também estavam presentes.

O grande ponto de divergência entre as partes envolvidas foi em relação ao procedimento cirúrgico. Enquanto o Paris Saint-Germain teria optado por avaliar todos os cenários que poderiam colocar o brasileiro em campo para a partida diante do Real Madrid, pela Liga dos Campeões, o médico da Seleção e o staff de Neymar teriam pressionado o clube para a rápida cirurgia visando eliminar qualquer possibilidade de não ter o camisa 10 em plenas condições para a Copa do Mundo, prioridade do atacante.

Um dos momentos de maior “tensão” na sala de reuniões teria sido motivada pelo questionamento de Rodrigo Lasmar em relação a postura adotada pelo PSG para confirmar a fratura no metatarso do pé direito. As primeiras notícias eram de uma fissura e fizeram Unai Emery levantar possibilidades de Neymar atuar contra o Real e tratar as notícias sobre a cirurgia como “falsas”.

Depois de exames e da reunião, o PSG cedeu à pressão e Neymar será operado neste sábado, em Belo Horizonte, com a expectativa de recuperação entre seis e oito semanas. A decisão, porém, não foi bem aceita pelo clube, de acordo com o jornal, que tratou o fato como mais uma “perda” e um possível indício de que o futuro do jogador seja longe de Paris na próxima temporada.

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