Eles chegaram juntos a Belo Horizonte. De São Paulo até a capital mineira, Messi veio de carona no jatinho de Neymar. Parceria em alto dos dois maiores astros do Barcelona. Mas assim que pisaram em solo mineiro a rivalidade deu o tom. Maestros de Brasil e Argentina, Neymar e Messi fizeram um duelo à parte no Mineirão. A estrela foi toda do brasileiro.
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O brasileiro deu o troco, mostrou quem manda em casa. Entrou em cena no Mineirão o show do camisa 10 do Brasil.
Para começar, a versão garçom. Foi dele o tapa de primeira na bola que deixou Philippe Coutinho em condições de arrancar pelo meio e mandar a bomba no ângulo de Romero: 1 a 0.
Neymar ainda mandou uma bola na trave antes de assumir de vez o protagonismo da noite, aos 45 minutos do primeiro tempo. O craque fechou a etapa brilhando. Depois de belo passe de Gabriel Jesus, ele invadiu a área e, com tranquilidade, de cabeça erguida, tocou na saída de Romero: 2 a 0.
Quinto maior artilheiro da Seleção Brasileira, Neymar chegou ao gol de número 50, ficando atrás de Pelé (95), Zico (66), Ronaldo (62) e Romário (55).
No terceiro gol do Brasil, Neymar foi apenas espectador, desde o começo da jogada, uma troca de passes que começou na defesa e terminou com Paulinho balançando as redes: 3 a 0. No meio de campo, um Messi desolado esperava a bola para retomar o jogo.
Poderia ter sido mais. E de novo com Neymar, que quase afundou ainda mais a Argentina depois do cruzamento de Coutinho, mas a finalização foi para fora. E teve outra chance, desperdiçada frente a frente com Romero. Não saiu o gol, mas Neymar driblou, correu, infernizou os rivais, que apelaram em alguns lances e tiveram um pesadelo no Mineirão.
Messi ainda leva vantagem nos confrontos com Neymar. São três vitórias para o argentino. Mas o brasileiro já deu o recado, com duas vitórias nos dois últimos duelos, de que quer virar essa história.
Enquanto o camisa 10 da amarelinha é um dos líderes da redenção brasileira nas Eliminatórias sob o comando de Tite, o 10 alviceleste, que chegou a pensar na aposentadoria da Seleção, após a perda da Copa América, tem a missão de evitar uma tragédia argentina, com a equipe correndo risco de ficar fora da Copa de 2018.
