
Neymar finalmente voltou ao Mineirão. O craque da Seleção Brasileira esteve no Gigante da Pampulha pela última vez durante a Copa do Mundo de 2014. Não, ele não participou da fatídica e histórica goleada aplicada pela Alemanha, por 7 a 1, na semifinal do Mundial, por causa de uma fratura na vértebra na região lombar. A última atuação dele no estádio foi pelas oitavas de final da competição, no dia 28 de junho daquele ano, vencida pelos brasileiros contra o Chile, na disputa de pênaltis.
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Na tarde desta terça-feira, dois anos e quatro meses depois da partida, o reaparecimento foi de forma diferente. Não tinha adversário nem tampouco torcedor. Apenas os companheiros de Seleção Brasileira e um batalhão de jornalistas ávidos por imagens e informações.
Um a um, os jogadores foram subindo para o gramado. A expectativa pela aparição de Neymar só crescia. Quando a ‘rodinha de bobo’ já estava formada no meio do gramado, ele apareceu, sorrindo, abraçando aos integrantes da comissão técnica e os companheiros. Mostrou o estilo ‘ousadia e alegria’, música do cantor Thiaguinho em que ele participa do clipe oficial. O camisa 10 foi o penúltimo, antes apenas do zagueiro Thiago Silva.
Como um autêntico líder, comandou as risadas no centro do gramado. A cada caneta ou erro no ‘bobinho’, muitas palmas e provocações. O clima não poderia ser melhor no retorno ao estádio em que a Seleção Brasileira teve as estruturas abaladas.
Depois do aquecimento, Tite reuniu os titulares. Sem adversário, orientou posicionamento em diversos tipos de jogadas. Neymar sempre era o jogador mais avançado, aquele escolhido para puxar um contra-ataque.
Durante as finalizações, ele ainda parecia mostrar o cansaço por causa da viagem ao Brasil. Num cruzamento de Daniel Alves, isolou a bola na arquibancada. Depois, após passe de Renato Augusto, voltou a pegar por baixo da bola e chutar longe do gol. Nas cobranças de falta, o pé ainda estava descalibrado.
No fim do treino, na parte de finalizações, Neymar mostrou o bom clima vivido na Seleção Brasileira de Tite. A cada erro de domínio ou finalização, muitas risadas dos companheiros. A cada gol, ele liderava as comemorações e provocações aos goleiros. Nessa atmosfera, o craque mostra que está pronto para fazer o torcedor mineiro esquecer o 7 a 1.