“A iniciativa da comissão do Gallo, em conjunto com a CBF, é maravilhosa porque muitos detalhes ocorrem em uma partida, e às vezes perde-se um jogo, perde-se um campeonato por alguma coisa que diz respeito à arbitragem. Trazendo a gente aqui, nós, instrutores da Escola Nacional de Arbitragem, procuramos fechar a janelinha dos eventuais problemas que possam ter no torneio”, comentou Wilson Luiz Seneme.
Pré-selecionado para compor o quadro de árbitros que viria ao Mundial do Brasil, em 2014, Seneme foi cortado de última hora por conta de problemas físicos. A partir daí, decidiu aposentar o apito e se dedicar a arbitragem fora das quatro linhas. “Os temas que abordamos foram o perfil dos árbitros que vão trabalhar no torneio, o perfil da competição, o que envolve uma competição na América do Sul, qual a cultura e as características do futebol latino. Tratamos de alguns temas técnicos também, como simulações e entradas para cartão vermelho”, esclareceu.
Com estreia marcada para quinta-feira, diante do Chile, o Brasil chega nesta segunda ao Uruguai e ainda fará um treino de reconhecimento do gramado para se ambientar. Auxiliar técnico de Gallo, Maurício Copertino reconhece que a “clínica” ministrada por Seneme foi importantíssima para o grupo. “O nível da arbitragem do Sul-americano é diferente da arbitragem nacional, mas acho que os atletas assimilaram de uma maneira tranquila o que eles falaram, inclusive na prática. Com a presença de um árbitro o treino fica ainda mais forte”, reconheceu.