Os brasileiros puderam acompanhar mais de perto e demonstraram grande interesse pelos Jogos Paralímpicos Rio’2016. Em cada competição, seja na piscina, na pista de atletismo, nas quadras, sobre um cavalo, uma bicicleta ou em um caiaque, encontramos histórias de vida com muitos capítulos dolorosos. Pessoas que já nasceram lutando contra as dificuldades, que enfrentaram doenças na infância ou na juventude, que sofreram acidentes. Pessoas que superaram obstáculos inimagináveis para a maioria da população até chegar ali. Mas também há capítulos recheados de alegria e superação. E o esporte, sem dúvida, é o responsável por boa parte deles. Em comum, os paratletas têm a força e a vontade. A força para passar por cima das limitações que o destino lhes impôs. E a vontade de encontrar um sentido na vida. Por isso, os 4.359 paratletas que participaram da competição estavam ali para mostrar ao mundo quem era o melhor em cada modalidade depois de muito treino e dedicação, como qualquer atleta. Todos são vencedores, mas alguns são os melhores. O maior legado dos Jogos Paralímpicos é a lição de inclusão, de que limitações físicas ou mentais não tornam necessariamente ninguém inválido. Cabe à sociedade se lembrar disso todos os dias. E agir.
