Fabrício Werdum e sua equipe, liderada pelo técnico da Kings MMA, Rafael Cordeiro, conseguiram anular a derrota por nocaute técnico para Renan 'Problema', na PFL 3, na quinta-feira passada. O Vai Cavalo entrou com recurso alegando que o adversário teria sinalizado a desistência após ser pego com um triângulo, mas seguiu na luta e conseguiu o triunfo por TKO, aos 2min32 do primeiro round.
Nesta segunda-feira, o Conselho de Controle Atlético do Estado de Nova Jersey, órgão que regulamenta os eventos de luta no estado de New Jersey, onde se localiza Atlantic City, que sediu o evento, acatou o recurso impetrado pela equipe do gaúcho. Com isso, o resultado foi transformado para No Contest (luta sem resultado). A informação foi divulgada primeiro pelo site da ESPN nos EUA.
Como a PFL é disputada no sistema de pontos, pelas regras o No Contest é considerada um empate, sendo que tanto Werdum como Renan 'Problema' somam um ponto. Caso o recurso não fosse acatado, o ex-campeão do UFC ficaria com zero, enquanto o adversário largaria com seis pontos - pontuação reservada ao vencedor do duelo no primeiro round.
Werdum, que estreava na Professional Fighters League, ficou indignado com o fato de o árbitro Keith Peterson não ter parado a luta após os 'tapinhas' de Renan 'Problema'. O combate teve prosseguimento e o Vai Cavalo foi alvejado por marretadas do rival, com o juiz interrompendo o confronto para decretar o nocaute técnico no round inicial.
Nas redes sociais, o gaúcho criticou a conduta do adversário, que segundo ele 'sabia que desistira'. O técnico Rafael Cordeiro anunciara, logo depois do evento, que entraria com recurso para invalidar a vitória de 'Problema', o que foi acatado pelo órgão que supervirsionou a PFL 3 em Atlantic City.
Em entrevista ao Combate, Werdum, que enviou carta e o vídeo com as imagens da suposta desistência do rival ao conselho, disse que a justiça foi feita. "Pelas imagens, não tem erro, aconteceu aquilo mesmo. Foi no mesmo dia, ficamos até 1h da manhã com o responsável da comissão atlética para ver isso", revelou.
"A gente sabia que demoraria alguns dias, mas tinha certeza que mudaria isso mesmo não tendo na história da Comissão Atlética de Nova Jersey um caso de revisar. Mas foi o mais justo", acrescentou o Vai Cavalo.