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Após virose, Borrachinha tem luta diante de Whittaker cancelada no UFC

Mineiro pediu adiamento, mas foi substituído por Kelvin Gastelum

postado em 16/03/2021 22:20 / atualizado em 16/03/2021 22:31

(Foto: Reprodução/Instagram)

Ainda não será em 17 abril o retorno do mineiro Paulo Borrachinha ao UFC. O lutador de Contagem revelou ter contraído forte gripe e optou por adiar a volta ao octógono, que seria contra o australiano Robert Whittaker, ex-campeão peso médio (84kg). Ele disse que ficou acamado por uns dias, o que poderia refletir nos treinamentos e afetar o desempenho no confronto. 

Borrachinha explicou que foi diagnosticada uma virose e que não se trata de COVID-19. Ele revelou ainda que já contraiu o coronavírus no fim de 2020, mas teve boa recuperação. Entretanto, a forte gripe o levou a pedir ao UFC o adiamento da luta contra Whittaker, só que a organização optou por manter o australiano no evento de 17 de abril e escalou Kelvin Gastelum como adversário no lugar do mineiro. 

Em entrevista ao Combate, Borrachinha disse que não repetiu o que ocorreu na preparação visando ao duelo contra Israel Adesanya. O mineiro revelou ter sofrido lesão na costela, mas mesmo assim foi ao octógono para disputa de cinturão, no UFC 253, na Ilha da Luta, em Abu Dhabi. Na ocasião, em outubro de 2020, o atleta de Contagem foi derrotado por nocaute técnico no segundo round. 

"Não tem por quê. Aprendi com aquela luta que quando não se está bem não tem por quê. Se está doendo para chutar ou para receber golpes, não chuta, usa mais o boxe. Dá para fazer um manejo. Mas a gripe afeta o sistema geral, então qualquer coisa que fazia ficava muito sem energia, sem fôlego, com dificuldade para respirar. Quando ataca o sistema geral, não tem como. Tive que ficar em repouso mesmo", contou o mineiro. 

Ele disse que precisou interromper os treinamentos para se recuperar da virose, o que atrapalharia o camp. "Estou bem, mas peguei uma virose forte e tive que ficar alguns dias afastado do treino, uma semana mais ou menos. Estou voltando agora, mas durante uma semana realmente não deu para treinar, fiquei de cama mesmo. Já tinha passado por algo parecido, mas tinha um tempinho já, me surpreendeu, bateu violentamente", frisou. 

"E agora estou voltando aos poucos ao treinamento, diria que uns 60% a 70% do que costumo treinar. Treino muito forte, gosto de manter um nível de treino muito alto, com intensidade e volume grande, então agora estou tendo que treinar um pouco menos, ainda tem resquícios dessa virose. O corpo vai saindo dela, então tem que dar um tempinho, e tem também a medicação com antigripal e anti-inflamatório forte. Tudo isso afeta a forma como treino", explicou.

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