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Presidente do UFC rechaça comentários contra presença de ring girls em Melbourne

Prefeita faz campanha pelo fim de modelos nos eventos; dirigente retruca

Redação
Jhenny Andrade, Luciana Andrade e Camila Oliveira são as ring gilrs brasileiras - Foto: UFC/Divulgação
Um assunto ganhou destaque na semana do badalado UFC 243, que agita o Marvel Stadium, em Melbourne, na Austrália, neste sábado, dia 5. A prefeita da cidade australiana, Sally Capp, se pronunciou contra a presença das ring girls - ou octagon girs - em eventos de MMA. Ela defendeu o fim da exibição das moças no intervalo das lutas e citou como exemplo a Fórmula 1, que acabou com as grid girls nas corridas, e alguns eventos de boxe que seguiram a mesma conduta. 

Entrevistado pelo site The Daily Telegraph, Dana White garantiu que as ring girls trabalharão normalmente no UFC em Melbourne. O dirigente defendeu a presença das moças no intervalo das lutas e disse que elas são uma marca registrada da organização. O mandatário reforçou que as modelos são devidamente valorizadas pela franquia.
 
A britânica Carly Baker posa ao lado da brasileira Luciana Andrade na Dinamarca - Foto: UFC/Divulgação“Nossas garotas do octógono são tão parte da marca do UFC como qualquer um, são embaixadoras do nosso esporte. Então para alguém que não tem nenhuma noção do que essas garotas são – o que elas fazem e significam para o UFC – pedir a saída delas é ridículo”, bradou o executivo, que ressaltou o tratamento diferenciado das ring girls na empresa.

"Você pode olhar qualquer esporte, ninguém trata as mulheres melhor do que nós. Sugiro que essas pessoas que estão pedindo o banimento delas para que deem uma olhada no que as ring girls fazem pela companhia, do dinheiro que elas fazem. Faça isso e você se dará conta que essas garotas são tão importantes para nossa marca como qualquer um da empresa.
E é exatamente dessa forma que enxergamos e tratamos elas”, comentou o chefão do UFC. 

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