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Após reabilitação no UFC, Demian Maia repensa aposentadoria e sugere rival

Veterano de 41 anos mira duelo de 'arte suave' contra Michael Chiesa

Redação
Demian Maia comemorou muito a vitória sobre Lyman Good, que valeu reabilitação no UFC - Foto: Reprodução/UFC
Especialista em jiu-jítsu, Demian Maia lançou mão de sua eficácia na 'arte suave' para se recuperar na divisão dos meio-médios do UFC. Depois de finalizar Lyman Good no primeiro round, em Fortaleza, o paulista, que tem mais duas lutas a cumprir até o término do contrato com a franquia, já pensa no próximo adversário e sugeriu o norte-americano Michael Chiesa.

Demian, de 41 anos, vinha de três derrotas consecutivas, mas, como ele mesmo frisou, foram diante de adversários de renome na divisão até 77kg. O brasileiro foi batido por Tyron Woodley, o campeão, na disputa de cinturão, Colby Covington, atual dono do título interino, e Kamaru Usman, próximo desafiante da categoria. Em todas, o paulista perdeu por decisão unânime dos juízes.

A recuperação veio em Fortaleza, diante de um oponente perigoso. Aos 2min38 do primeiro round, Demian Maia, que estava 'mochilado' nas costas de Lyman Good, encaixou o mata-leão que levou o norte-americano a sinalizar a desistência. Se antes a aposentadoria era algo mais próximo, o veterano do jiu-jítsu parece estar mais focado que nunca no futuro no UFC. Ele sugeriu como próximo rival outro atleta dos EUA, Michael Chiesa, que também tem qualidades na 'luta agarrada'. 

Demian Maia se agarra nas costas de Lyman Good e ajusta o mata-leão em pé: eficiência - Foto: Reprodução/UFCPara Demian, o duelo contra o Maverick poderia ser também no Brasil. O paulista mira o card do UFC em Curitiba, no mês de maio, provavelmente na Arena da Baixada.
"Tem um atleta que já falaram muito que gostariam de me ver lutando com ele. É um cara duríssimo, o Chiesa. Quem sabe estarei de volta em Curitiba", projetou o veterano dos tatames.

Demian Maia deu sinais de que a vitória em Fortaleza representou um novo gás para a sequência da temporada. Ele admitiu incômodo com as derrotas anteriores. "Nunca tinha estado nessa situação de ter essas três derrotas, foi a primeira vez na carreira. Junto com minha equipe, tive que ter muita maturidade para não deixar a pressão tomar conta. Mas consegui vencer e finalizando", avaliou.

"É cedo ainda para falar (em aposentadoria). Com certeza essa vitória é importantíssima, mas vejo a minha carreira como uma sequência de três lutas agora, essa foi a primeira. Se eu ganhar bem a próxima mais uma peça vai ser colocada nesse lugar certo, e aí ganhar a terceira, com certeza... e continuar evoluindo, continuar me sentindo bem, faço sparring bem com todo mundo na academia, consigo ganhar os sparrings, enquanto tiver me sentindo assim e com vontade e prazer de ir para academia treinar, pretendo lutar ainda mais um pouco, mas vamos ver isso aí", comentou. 

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