"A sensação é maravilhosa, nosso objetivo é vencer, e quando dá tudo certo é uma sensação inexplicável. É um trem que sai de cima da gente, não existe esporte tão duro como esse", declarou o catarinense radicado em Salvador e que vinha de triunfo ante Blagoy Ivanov, por decisão unânime, em julho deste ano.
Ainda no octógono, depois de conquistar a vitória por nocaute técnico sobre o novato australiano, Cigano pediu por revanche contra um velho conhecido: o gigante holandês Alistair Overeem. O brasileiro foi nocauteado por Reem em dezembro de 2015, em Orlando (EUA), e almeja novo confronto. "Pedi o Overeem, ele lutou bem na última luta, acho que seria uma revanche interessante para nós", destacou o ex-campeão dos pesados, citando o triunfo do holandês sobre Sergey Pavlovich, semana passada, na China.
Cigano, de 34 anos, destacou o trabalho ao lado do técnico Luiz Dórea, seu grande comandante ao longo da carreira, especialmente na trocação em pé do boxe. "Fiquei três meses treinando arduamente na American Top Team (ATT), o professor (Dórea) veio e a gente fez um treino muito pesado. O treinamento é muito duro, então chegar aqui e conseguir a vitória é incrível, é algo gigantesco em nossa vida. Completar o trabalho de forma positiva é muito gratificante", emendou.