
Anunciada como adversária de Cris Cyborg pelo cinturão vago do peso pena, Megan Anderson criticou a forma como o Ultimate Fighting Championship conduz a organização. A australiana acredita o UFC criou a divisão feminina até 66kg por causa da brasileira, considerada a melhor lutadora de MMA do mundo, e considerou que o foco exclusivo na adversária não representa um investimento real na categoria.
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Megan Anderson ressalta que o desfecho do duelo pelo cinturão, no UFC 214, em 29 de julho, em Anaheim, mostrará a real intenção da organização com a categoria.
“E se, no pior cenário, assinar um contrato de várias lutas não funcionar como o planejado, e o UFC me cortar? Isso só reiteraria que eles não investiram no peso pena feminino. Acho que, qualquer que seja o plano do UFC para mim, vencer ou perder esta luta vai mostrará a visão deles sobre a categoria”, comentou.
O UFC decidiu casar o duelo entre Megan Anderson e Cris Cyborg devido ao impasse criado pela então campeã do peso pena, Germaine de Randamie. A holandesa, depois de conquistar o cinturão inaugural da divisão ao bater Holly Holm, em março deste ano, se recusou a enfrentar brasileira, que seria a primeira desafiante. Com a negativa, a organização retirou o cinturão da ‘Dama de Ferro’ e marcou o combate entre as duas últimas campeãs dos penas no Invicta FC, organização de MMA só para mulheres na qual mantém parceria.