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Polonesa campeã do UFC mantém humildade após vencer Jéssca Bate-Estaca em Dallas

Joanna Jedrzejczyk contém euforia depois de outra atuação convincente

Vicente Ribeiro
Joanna Jedrzejczyk se firma como lutadora de ponta do UFC, mas ressalta humildade para sequência - Foto: Michael Reaves/AFP Imbatível na divisão peso palha, campeã incontestável e com cinco defesas de cinturão. Mesmo com currículo de sucesso no UFC, Joanna Jedrzejczyk não deixa de lado a humildade e mantém os pés no chão depois de passar por cima de mais uma desafiante, a brasileira Jessica Bate-Estaca. A polonesa fez mais uma vítima ao vencer a luta principal do UFC 211, em Dallas.
Invicta no MMA – venceu as 14 lutas que disputou desde 2012 -, apontada como a melhor lutadora do UFC (sétimo lugar no ranking peso por peso), ainda assim a campeã indiscutível evita euforia com o sucesso. Aos 29 anos, ela considera que ainda tem muito espaço a conquistar no esporte. “Estou ficando mais velha, mas sinto esse fogo, quero aprender mais. Sempre treino e fico chateada, querendo melhorar ainda mais”, declarou.

“Por isso que vou seguir vencendo. Eu construo meu legado e quero ser a melhor. Prefiro me manter humilde e manter esse cinturão. É legal quando me chamam de melhor lutadora do mundo, de melhor striker (trocadora de golpes) do UFC. Mas ainda tenho muito trabalho pela frente”, acrescentou a polonesa, nascida em Olsztyn e que treina na American Top Team, na Flórida (EUA).

Joanna conquistou o cinturão peso palha ao desbancar Carla Esparza, bem ao seu estilo, na trocação franca. Adepta do muay thai e do boxe, a polonesa manteve o título diante de Jessica Penne, Valerie Letourneau, Claudia Gadelha, a compatriota Karolina Kowalkiewicz e, por fim, contra Jessica Bate-Estaca.