Cyborg está afastada por causa de uma depressão, fruto da dificuldade que ela teve para bater o peso visando ao último combate, vitória sobre Lina Lansberg, no UFC em Goiânia, em setembro de 2016. Como estava sob ameaça de suspensão por causa de doping, a brasileira ficou fora da disputa do cinturão peso pena, vencido pela holandesa Germaine de Randamie em duelo contra Holly Holm, em Nova York. Ela usou medicamento com a substância e foi flagrada em exame antidoping fora do período de competição, em 5 de dezembro passado.
Liberada pela USADA, Cyborg poderá retornar ao octógono em um curto prazo. A brasileira foi às redes sociais para comemorar a decisão da USADA e não vê a hora de disputar o cinturão. Entretanto, como a campeã terá que se afastar por causa de lesão na mão, a paranaense já pensa em outra adversária para não prolongar ausência. E sugeriu ao UFC que a escale no card da edição de número 212, marcada para 3 de junho, no Rio de Janeiro.
"Estou extremamente feliz que a USADA reservou um tempo para cuidadosamente rever detalhadamente o processo que fui submetida e concordou que meu uso da prescrição sempre foi medicamente justificado. Quero voltar ao octógono o quanto antes e provar que eu sou a melhor peso por peso entre as mulheres. Eu também queria agradecer meus fãs pelo apoio contínuo, que fez um período muito difícil mais fácil para mim", escreveu Cyborg no Facebook.
Em seu perfil no Twitter, Cyborg citou o nome de uma possível adversária no Rio de Janeiro. “Vamos lá, Megan Anderson. Se a Germaine de Randamie precisará de cirurgia, você é a número quatro do mundo e a campeã interina do Invicta”, postou a brasileira, que, além de Lina Lansberg, venceu Leslie Smith no UFC, por nocaute logo no primeiro round. As duas lutas foram com peso casado de 63,5kg.