Depois da medalha de bronze na competição de judô dos Jogos Olímpicos de Pequim, na China, em 2008, Ronda Rousey migrou para o MMA e teve ascensão meteórica. Em 2011, então com 25 anos, estreou no extinto Strikeforce, espécie de coirmão do UFC, e conquistou o cinturão peso galo aos 26, desbancando Miesha Tate, uma de suas grandes rivais. Com 27, começou a trajetória vitoriosa no Ultimate, mantendo o título em sete oportunidades, até deixá-lo escapar diante de Holly Holm, aos 28.
Dana não citou abertamente os 30 anos completados por Ronda, mas sugeriu que a idade é um fator que pesa em um esporte como o MMA. “Este esporte é muito, muito difícil, cara. Você tem que ficar no ponto mais alto de seu jogo, e é um esporte de homens jovens e mulheres jovens. Ao longo da história do tempo e da luta, um dia você está presente e depois não tem mais qualquer coisa. Sempre foi assim, é um esporte duro”, avaliou o mandatário, em entrevista ao site TMZ.
Na mesma entrevista, o dirigente disse que sempre ficará a amizade com Ronda, independentemente de a ex-campeã voltar ou não a lutar na organização. “Ela e eu somos muito, muito bons amigos e seremos muito bons amigos pelo resto de nossas vidas..o que ela precisar, estou aqui por ela”, frisou Dana, que se mostrou pessimista com o retorno de Rowdy ao MMA, depois de uma conversa entre os dois.