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UFC terá segunda luta feminina da história, com Miesha Tate x Cat Zingano

Duelo pela categoria pena será atração na final do TUF 17, em abril

Vicente Ribeiro

Cat Zingano (esq.) e Miesha Tate estrearão no UFC no TUF Finale 17, em 13 de abril

Depois de Ronda Rousey x Liz Carmouche, que duelarão no UFC 157, no próximo dia 23, pelo cinturão do peso galo, o Ultimate Fighting Championship terá a segunda luta feminina da história. A organização anunciou o confronto entre a ex-campeã do Strikeforce, Miesha Tate, e Cat Zingano para o TUF 17 Finale, que apontará o novo campeão do reality show.


O TUF 17 Finale será no dia 13 de abril, no Hard Rock Hotel & Casino, em Las Vegas. A luta entre Miesha Tate e Cat Zingano deverá ocorrer pelo card principal do evento. Também nesta segunda-feira, o Ultimate já divulgara mais uma atração para a edição, o duelo entre os pesos pesados Gabriel ‘Napão’ e Travis Browne.

Miesha Tate e Cat Zingano, a exemplo de Ronda Rousey e Liz Carmouche, vão integrar a categoria peso galo, recém criada pelo UFC para privilegiar o MMA feminino. Ex-campeã do Strikeforce na mesma divisão, Tate perdeu o cinturão justamente para a musa Rousey, que mal chegou ao Ultimate e já foi declarada campeã, recebendo o cinturão das mãos de Dana White.

Miesha Tate, de 26 anos, tem um cartel de 13 vitórias e três derrotas no MMA. Depois de perder o cinturão para Ronda Rousey, ela se recuperou diante de Julia Kedzie, ganhando por finalização no terceiro round, em agosto passado, em San Diego. Foi a última participação da norte-americana no octógono, já que o Strikeforce foi exinto e ela acabou se transferindo para o UFC.

Cat Zingano está invicta na carreira no MMA, com sete triunfos consecutivos – o último foi diante de Raquel Pennington, finalizada no segundo round com um mata-leão, em outubro passado, em Kansas City. Foi a estreia de Zingano, de 30 anos, no Invicta FC. Ela chegou a se transferir para o Strikeforce e estava escalada para um evento em setembro, que acabou cancelado. Com isso, ela assinou com a organização voltada para as mulheres.

Outra atleta que assinou com o UFC foi a brasileira Cris ‘Cyborg’, que cumpriu suspensão de um ano por doping – ela foi campeã do Strikeforce na categoria peso pena e perdeu o cinturão ao ter sido flagrada no exame com a substância estanozolol. Mas ela pediu a rescisão contratual por considerar que terá dificuldade e até correria risco de ter um problema de saúde para baixar o peso e lutar nos galos.