Woods ainda ameaçou Erica de demissão caso não assinasse o documento. A denúncia foi apresentada na última sexta-feira (5).
- De acordo com a representação dos eventos pelo próprio senhor Woods, ele impôs um acordo de confidencialidade a ela como condição para manter seu emprego quando ela começou a ter um relacionamento sexual com ele. Quando um chefe impõe condições de trabalho diferentes a seu empregado por causa de sua relação sexual, isso é assédio sexual - disse Benjamin Hobas, advogado da vítima.
O casal ficou junto por seis anos, e terminaram em dezembro do ano passado. Erica afirma que foi enganada e expulsa da casa onde o casal morava. Ela pede uma indenização de 30 milhões de dólares (R$ 148 milhões), alegando que havia um acordo para que permanecesse no local por mais cinco anos.
- Quando ele ficou enjoado do relacionamento, a enganou para que saísse de casa, e a trancou do lado de fora sem dinheiro, seus animais de estimação e pertences pessoais, e tentou forçá-la a assinar um NDA [acordo de confidencialidade] diferente - completou o advogado. Ela não assinou o documento.
O jogador de golfe teria ainda condicionado a permanência na casa a um envolvimento sexual, o que configuraria assédio sexual de acordo com as leis da Flórida.
Woods anunciou recentemente que vai voltar a competir no golfe. Em 2021, ele sofreu um grave acidente de carro e só voltou a jogar em 2022, ano em que teve outra lesão.