Novo atacante do Atlético, Paulinho condenou os atos terroristas de bolsonaristas
Poucos atletas se manifestaram publicamente contra os atos terroristas de bolsonaristas, que nesse domingo (8/1) atacaram as sedes dos três poderes em Brasília. O Superesportes listou alguns deles na galeria abaixo.
Lenda do vôlei brasileiro e ministra do Esporte do governo Lula, Ana Moser cobrou que atos terroristas sejam punidos. - foto: ReproduçãoÍdolo do Corinthians e colunista do Uol, o ex-centroavante Walter Casagrande demonstrou insatisfação pelo silêncio dos jogadores de futebol em relação à tentativa de golpe. - foto: ReproduçãoCampeão panamericano no taekwondo em 2007, Diogo Silva publicou uma charge para criticar os atos em Brasília. - foto: ReproduçãoEx-jogador de clubes como Atlético e Corinthians e atualmente parte da gestão do Cruzeiro, Elias condenou os atos e compartilhou postagem que faz reflexão sobre racismo. - foto: ReproduçãoEx-jogador de vôlei, Gustavo criticou os atos terroristas. Durante a campanha, ele apoiou Jair Bolsonaro, que acabou derrotado por Lula no segundo turno. - foto: ReproduçãoA ex-nadadora Joanna Maranhão gravou vídeos em que se posiciona fortemente nas redes sociais e cobra punição aos terroristas. - foto: ReproduçãoÍdolo do Vasco e do Lyon, o ex-jogador e comentarista Juninho Pernambucano criticou o governador de Brasília Ibaneis Rocha. O político foi afastado do cargo pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, que o considerou conivente com golpistas que depredaram sedes dos três poderes. - foto: ReproduçãoCampeão mundial de judô em 2007, Luciano Corrêa compartilhou postagem que critica o atentado contra a democracia. - foto: ReproduçãoNovo atacante do Atlético, Paulinho foi exceção em meio ao silêncio dos jogadores brasileiros e se posicionou contra os atos terroristas. - foto: ReproduçãoPaulinho também cobrou punição aos criminosos. - foto: ReproduçãoJogador do Barcelona e da Seleção Brasileira, o atacante Raphinha publicou crítica antirracista, mas a postagem foi apagada depois. - foto: ReproduçãoÍdolo de vários clubes e da Seleção Brasileira, o senador Romário (PL) criticou os atos. Nos últimos meses, o ex-centroavante se posicionou tanto favoravelmente quanto contra Jair Bolsonaro. - foto: ReproduçãoMedalhista nos Jogos Paralímpicos de 2016 e campeã mundial no atletismo, Verônica Hipólito - que fez parte da transição para o governo Lula - critioou Bolsonaro e seus seguidores. - foto: Reprodução
"Inadmissível o que aconteceu em Brasília. Que todos esses golpistas sejam punidos!", escreveu o jovem de 22 anos no Twitter.
Ainda no futebol, o também atacante Raphinha, do Barcelona e da Seleção Brasileira, condenou os atos antidemocráticos ao compartilhar um conteúdo antirracista. Pouco depois, a mensagem foi apagada.
São dois raros casos de jogadores de futebol ainda em atividade que se posicionaram. A maioria preferiu não comentar.
Entre ex-jogadores, nomes como Romário, Elias, Juninho Pernambucano e Walter Casagrande condenaram o ataque bolsonarista.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) publicou nota em que "repudia veementemente" que a camisa da Seleção Brasileira "seja usada em atos antidemocráticos e de vandalismo".
A CBF repudia veementemente que a nossa camisa seja usada em atos antidemocráticos e de vandalismo.
Também raros, alguns nomes de outros esportes utilizaram as redes sociais para se posicionar.
Lenda do vôlei brasileiro, a ministra do Esporte do governo Lula (PT), Ana Moser, classificou os atos como um "ataque à democracia" e cobrou punição a quem realizou, apoiou e divulgou as ações.
Joanna Maranhão (ex-nadadora), Luciano Corrêa (ex-judoca), Verônica Hipólito (atleta) e Diogo Silva (ex-lutador de taekwondo) engrossam a lista de críticos, que conta também com o ex-jogador de vôlei Gustavo - que apoiou Jair Bolsonaro (PL) nas eleições.
Esportistas bolsonaristas
Personalidades relevantes para o esporte nacional que declararam apoio a Bolsonaro contra Lula não se posicionaram nas redes sociais até a atualização mais recente desta reportagem.
São os casos, por exemplo, do zagueiro Thiago Silva (Chelsea), do volante Felipe Melo (Fluminense) e dos atacantes Lucas Moura (Tottenham) e Neymar (PSG).
Houve ainda aqueles que contemporizaram, ironizaram ou relativizaram a gravidade dos atos antidemocráticos, como a ex-jogadora de vôlei Ana Paula Henkel, o ex-atacante Kléber Gladiador e o ex-goleiro Marcos.