Poucos atletas se manifestaram publicamente contra os atos terroristas de bolsonaristas, que nesse domingo (8/1) atacaram as sedes dos três poderes em Brasília. O Superesportes listou alguns deles na galeria abaixo.
Novo atacante do Atlético, Paulinho é exceção em um ambiente majoritariamente bolsonarista entre atletas de futebol no Brasil.
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"Inadmissível o que aconteceu em Brasília. Que todos esses golpistas sejam punidos!", escreveu o jovem de 22 anos no Twitter.
Ainda no futebol, o também atacante Raphinha, do Barcelona e da Seleção Brasileira, condenou os atos antidemocráticos ao compartilhar um conteúdo antirracista. Pouco depois, a mensagem foi apagada.
São dois raros casos de jogadores de futebol ainda em atividade que se posicionaram. A maioria preferiu não comentar.
Entre ex-jogadores, nomes como Romário, Elias, Juninho Pernambucano e Walter Casagrande condenaram o ataque bolsonarista.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) publicou nota em que "repudia veementemente" que a camisa da Seleção Brasileira "seja usada em atos antidemocráticos e de vandalismo".
A CBF repudia veementemente que a nossa camisa seja usada em atos antidemocráticos e de vandalismo.
Também raros, alguns nomes de outros esportes utilizaram as redes sociais para se posicionar.
Lenda do vôlei brasileiro, a ministra do Esporte do governo Lula (PT), Ana Moser, classificou os atos como um "ataque à democracia" e cobrou punição a quem realizou, apoiou e divulgou as ações.
Joanna Maranhão (ex-nadadora), Luciano Corrêa (ex-judoca), Verônica Hipólito (atleta) e Diogo Silva (ex-lutador de taekwondo) engrossam a lista de críticos, que conta também com o ex-jogador de vôlei Gustavo - que apoiou Jair Bolsonaro (PL) nas eleições.
Esportistas bolsonaristas
Personalidades relevantes para o esporte nacional que declararam apoio a Bolsonaro contra Lula não se posicionaram nas redes sociais até a atualização mais recente desta reportagem.
São os casos, por exemplo, do zagueiro Thiago Silva (Chelsea), do volante Felipe Melo (Fluminense) e dos atacantes Lucas Moura (Tottenham) e Neymar (PSG).
Houve ainda aqueles que contemporizaram, ironizaram ou relativizaram a gravidade dos atos antidemocráticos, como a ex-jogadora de vôlei Ana Paula Henkel, o ex-atacante Kléber Gladiador e o ex-goleiro Marcos.