Aaron Rodgers, quarterback do Green Bay Packers, tem sido protagonista de polêmicas nos últimos tempos. Durante a pandemia da Covid-19, o jogador se posicionou contra a vacina e, agora, defendeu o uso de ayahuasca, um chá alucinógeno. No passado, o atleta já declarou que ingeriu o líquido.
O assunto veio à tona após a vitória da sua equipe contra o Chicago Bears, no último domingo (18). Durante a comemoração de um touchdown, colegas de Rodgers fizeram referência ao uso do chá. Em uma entrevista dada à uma TV nesta terça-feira (20), o quarterback defendeu que ayahuasca não é uma droga.
"Ayahuasca não é uma droga. Tem propriedades alucinógenas. Mas não é uma droga. Estamos falando de plantas aqui, esse é um ponto muito importante a ser feito. É assim que as palavras são usadas para criar preconceito contra certas coisas."
"É importante ir contra essa tangente ridícula de como as palavras são usadas para discriminar. Esses preconceitos criam medos, e esses medos impedem as pessoas de fazer sua própria pesquisa ou ter sua própria ideia sobre algo", disse o atleta.
O chá é feito de folhas amazônicas e contém dimetiltriptamina, substância que é responsável por provocar efeitos psicodélicos e tem seu uso liberado no Brasil, mas não nos Estados Unidos.
MVP [jogador mais valioso] da última temporada da NFL, Aaron Rodgers atribuiu ao chá o bom desempenho que lhe garantiu os dois prêmios consecutivos. A afirmação foi feita durante sua participação em um podcast antes do início da atual temporada.
"Eu realmente sinto que essa experiência abriu o caminho para eu ter a melhor temporada da minha carreira [...] O maior presente que posso dar aos meus companheiros de equipe, na minha opinião, é poder aparecer e ser alguém que pode modelar o amor incondicional para eles."
Quero dizer, obviamente, é importante que eu jogue bem, apareça e lidere e todas essas coisas. Eles não vão se importar com o que você diz até que saibam o quanto você se importa", disse.