A paulistana Luisa Stefani volta às quadras nesta quarta-feira (14) no WTA 250 de Chennai, na Índia, evento de tênis sobre o piso duro. A duplista jogará após um ano parada por conta de uma cirurgia no ligamento cruzado anterior do joelho.
A tenista atuará na Índia junto com a canadense Gabriela Dabrowski, 11ª do mundo. Na estreia, enfrenta a dupla formada pela grega Despina Papamichail e a britânica Katie Swan, às 8h30 (horário de Brasília).
Luisa e Dabrowski formaram dupla no segundo semestre do ano passado, com título no WTA 1000 de Montreal, no Canadá, e vice-campeonatos no WTA 1000 de Cincinnati e WTA 500 de San Jose, nos Estados Unidos, e semifinal no US Open, torneio em que a brasileira se machucou na semifinal.
"Estamos treinando bem, nos climatizando, muito bom jogar com a Gabi de novo. Os primeiros treinos trouxeram ótimas lembranças. Jogos aqui são à noite, é adaptar à luz, quadra é boa, bola é diferente, muito úmido, no geral gostei bastante dos primeiros treinos jogando pontos. Animada para a estreia", disse Luisa.
A tenista seguirá de Chennai para Tóquio, no Japão, onde disputará, a partir do dia 19, o torneio WTA 500 de Tóquio, ao lado da japonesa Ena Shibahara.
Volta às quadras: Luisa Stefani busca bons resultados
Luisa Stefani volta às quadras tentando retomar a ascensão que construiu principalmente a partir de 2020. Naquele ano, conquistou o WTA 125 de Newport Beach, na Califórnia e chegou às oitavas de final do Australian Open. Após a quarentena, comemorou o título do WTA de Lexington, nos Estados Unidos. Terminou a temporada como a 33ª do mundo, primeira brasileira no top 40 em mais de três décadas.
No início do ano passado, fez uma final no WTA 500 de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, alcançando o top 30 - a primeira brasileira desde 1976 - e chegou à segunda decisão em Adelaide e à terceira em Miami, torneio da série WTA 1000. O vice-campeonato em Miami permitiu que Luisa subisse para a 25ª posição no ranking, o melhor naquela ocasião de uma brasileira na história desde que o ranking WTA foi criado em 1975. Em junho ganhou mais duas posições - 23º lugar.
Conquistou, no fim de julho, a inédita medalha de bronze nos Jogos Olímpicos para o Brasil ao lado de Laura Pigossi. Continuou subindo no ranking e, com o vice-campeonato em Cincinnati, subiu para 17ª do mundo. Com a semifinal do US Open, ela chegou a ser a 12ª do ranking e posteriormente ocupou o nono lugar na tabela durante o início de 2022, mesmo já lesionada.