Em 2021, aos 27 anos, Isaquias Queiroz foi um dos grandes nomes do Brasil nos Jogos Olímpicos de Tóquio, ao conquistar a medalha de ouro na canoagem sprint C1 1000m, após ficar em quarto lugar e fora do pódio na C2 1000m. Multicampeão, já que desde 2013 e 2015 também coleciona títulos mundiais e pan-americanos, o baiano se diz grato à cidade de Lagoa Santa e afirma que, em Paris, vai tentar duas medalhas de ouro.
"Lagoa Santa ajudou a gente muito, abraçou a gente a cidade, tanto a população quanto a prefeitura também. É agradecer o carinho, agora voltar para Lagoa Santa para treinar, não tem jeito. A medalha não vai vir, não vai cair no colo, mas agradecer muito a cidade pelo carinho, pela torcida, seguir treinando lá para Paris. Uma cidade muito marcante, deu três medalhas no Rio, uma de ouro em Tóquio agora. Então, vamos ver se consigo mais duas", afirmou, em entrevista exclusiva ao Superesportes.
Isaquias Queiroz vai tentar defender o título olímpico no C1 1000m e irá competir em uma categoria nova, a C2 500m - que substitui a C2 1000m a partir de 2024. Em 2021, o parceiro de Isaquias nesta categoria foi o jovem Jacky Goodman, de 22 anos, e a dupla para a Olimpíada na França será definida somente no ano dos Jogos.
Assim como fez em Tóquio, quando afirmou que queria conquistar ao menos uma medalha de ouro, Isaquias subiu o sarrafo e afirma que, agora, quer dois ouros em Paris. Após os próximos Jogos, o "mineiro-baiano" quer dar um tempo na carreira, quando terá 30 anos.
"Se vier duas, o mundo pode acabar. Não, depois aí eu pretendo chegar em Paris e ganhar duas medalhas, quero ganhar duas de ouro. Mas depois de Paris quero dar um tempo na carreira para pensar um pouco", completou.