A primeira parte da condução do símbolo paralímpico aconteceu em uma pista de atletismo a céu aberto e feita logo após as chamas acendidas nos 62 municípios da região metropolitana de Tóquio terem sido unidas para formar uma única.
"Os Jogos de Tóquio não serão um êxito sem o êxito dos paralímpicos", disse, durante a cerimônia desta sexta-feira, a governadora da região, Yuriko Koike, também se referindo aos Jogos Olímpicos, de 23 de julho até 8 de agosto.
A chama paralímpica não será levada por vias públicas, como medida de segurança para evitar aglomerações, diante da propagação do novo coronavírus, que está atingindo níveis recordes no Japão nas últimas semanas.
Cerca de 700 pessoas participaram do ato, que consistiu na condução da tocha por curtos trechos de 30 a 50 metros, em instalações sem a presença de espectadores.
Nesta quinta-feira, o país asiático registrou o maior número de casos positivos para COVID-19 desde o início da pandemia: 25.155. A Região Metropolitana de Tóquio, que abrange a capital japonesa, é a mais afetada e teve mais de cinco mil casos pelo terceiro dia consecutivo.
A grande preocupação é com a variante delta, já dominante na área.
Por causa disso, assim como aconteceu nos Jogos Olímpicos, o evento paralímpico não terá a presença de público nas competições, com exceção de alguns estudantes que participam de um polêmico programa respaldado pelo governo do país.
Ao todo, cerca de 4,4 mil atletas participarão da Paralimpíada, que terá início daqui quatro dias e cuja cerimônia de encerramento será no dia 5 de setembro.