O resultado trouxe frustração para o nadador Thiago Pereira, que acaba de retornar ao Minas. Ele sonhava com a conquista de seu primeito título de clubes, o que acabou não acontecendo. Ele assumiu parte da culpa pelo resultado. “Acho que houve um vacilo de minha parte por não nadar os 400m livre, e sim os 200m medley. Minhas chances seriam outras, e mais essa vitória nos daria o título.”
Também César Cielo estava otimista, no entanto, sai da competição, sem nenhum vitória individual. Seus dois ouros vieram em provas de revezamento. Ele foi crítico. “Tivemos derrotas no meio da semana que acabaram sendo o grande problema. Além disso, não demos a devida importãncia às finais B. O pódio dessas provas também influenciou. Ano que vem tem de ser diferente. Que sirva de lição. Agora é voltar as atenções para o Mundial”, explicou o campeão olímpico, já pensando na competição em Kazan (Rússia).
Erros O Minas liderou a competição nos cinco primeiros dias. Entrou no último dia com 89 pontos de vantagem, no entanto, o fato de teve vencido apenas uma prova, o revezamento 4x100m medley, com Thiago Pereira, Felipe Lima, Henrique Martins e César Cielo, não foi sufficiente para que o clube trouxesse o troféu de campeão.
Parecia não ser mesmo o dia do Minas. A equipe mineira bateu na trave em quatro provas. Nos 100m livres, Cielo ficou com a prata, ao registrar 48s97 contra 48s78 de Mateus Santana, da Unisanta, a grande surpresa do encerramento do Maria Lenk. Também nos 200m peito, Felipe Lima ficou com a prata, com 27s39. Felipe França, do Corinthians, levou o ouro, com 27s07.
O clube mineiro teve também dois bronzes, com Natan Bighetti, nos 200m costas, prova vencida por Leonardo de Deus, do Corinthians, e Fábio Santi, do Pinheiros, em segundo. No revezamento 4x100m medley feminino, o MTC também ficou em terceiro. Ganhou o Sesi, com o Pinheiros em segundo. Leonardo de Deus foi o atleta de melhor índice técnico da competição – foi o que mais colaborou para a pontuação de sua equipe.