Aos 42 anos, Giba pratica canoagem desde 1998 (inicialmente a oceânica e, a partir de 2001, o waveski). Ele é o único brasileiro inscrito na competição, tendo como rivais canoístas da Espanha, França, Inglaterra, Irlanda, Itália, Portugal, África do Sul, Austrália, Estados Unidos e Nova Zelândia.
"Já foram realizados dois mundiais de waveski no Brasil, em 199 e 2004, mas não participei por motivos profissionais e estou bem entusiasmado para competir, trocar experiências com atletas de outros países. Quero representar bem o Brasil", afirma o atleta, que tem o patrocínio da Libra Terminais, empresa onde trabalha como coordenador da Qualidade e Meio Ambiente, no Porto de Santos.
Em sua profissão, é o responsável pelo Sistema de Gestão Integrado (ISO 9001/14001), também por promover e desenvolver a conscientização ambiental, além de aplicar e incentivar os funcionários à prática dos pilares de sustentabilidade do Grupo Libra.
"Tenho total ligação com meio ambiente e meu esporte tinha de estar ligado à natureza. Com esse mar todo por perto, não poderia ser diferente", comenta Giba, atual vice-campeão brasileiro master e top 10 open no waveski.
Membro consultivo do Comitê de Canoagem em Onda na Confederação Brasileira de Canoagem, Gilberto Filgueira "batalha" muito pela modalidade. "A Confederação enviará carta para a Associação Mundial candidatando-se a sede do Mundial de Waveski em 2013 ou 2015", revela o atleta, que também se dedica às corridas de rua, participando da equipe formada pela Libra Terminais, em Santos. "Gosto de praticar esportes. Participo de todas as corridas que posso", completa.
Esporte de aventura, o waveski é conhecido como surf sentado, pois utiliza um caiaque com características de prancha de surf. É basicamente uma prancha grossa, com quilhas, com um assento, cinto de segurança e suporte para os pés, permitindo que o atleta realize praticamente todas as manobras do surf tradicional, com o auxilio de um remo de duas pás.